É Doce mais num é mole

Oxe (oxe), oxe (oxe)
Hei, fita embolada do engenho
Heia, RAPadura na boca do povo
Oxe (oxe), oxente

Hei, hei, RAPadura no som
Hei, hei, estado puro do dom
Hei, hei, RAPadura no som
Oxe, oxe

Diretamente do engenho aqui venho
Mantenho esse forte empenho
O Que tenho não mais contenho
E Me embrenho nesse desenho
Retenho esse caldo bom, extrato puro do dom
Moendo a cana, a garapa faz rapadura no som

Resulto num fruto duro futuro dança na palma
Palma na qual eu me aprumo esse é o sumo da minha alma
Sentindo essa vibração Alumiando o sertão
No fogo do lampião no balão subindo clarão

Vejo a estrada se abrir, vejo mainha a sorrir
Vejo esse sonho emergir, explodir e o mundo aplaudir
Eita cearense invocado virado num mói do diacho
No braço rasgo o riacho retado sou cabra macho

Minha cultura é cantada, é dançada, é prosa falada
Arada e cultivada, amada e eternizada
Faço como antigamente, alegro o carnaubal
Se for pela minha gente arrasto a pexeira o punhal

O Menino arrebenta, agora agüenta essa raça brava
Pros frouxo que nada dava, toma é pra morrer de raiva
Sou Nordeste até a tampa e boto pra voar as banda
Rapadura aqui canta e encanta e as telha levanta

Chico segure fole é doce mais num é mole
Zabumba não escapole é doce mais num é mole
Rapadura de engenho é doce mais num é mole
É doce mais num é mole é doce mais num é mole

Chico segure fole é doce mais num é mole
Zabumba não escapole é doce mais num é mole
Rapadura de engenho é doce mais num é mole
É doce mais num é mole é doce mais num é mole

Sou nordestino, sou menino cantador
Sou cordelista, repentista embolador
Sou cangaceiro, sou vaqueiro aboiador
Eu sou da palhoça, sou da roça com muito amor

Eu vim lá de lagoa seca pra cantar
O que eu tenho é o doce de engenho pra encantar
Se sou matuto e diferente aprenda a respeitar
Oxe, oxente, arriégua inté morrer vou de falar

A cultura sou entregue esse nó não se afrouxa
Sou carne dura de jegue não negue que o cabra arrocha
Bole a criança, bole a menina, bole a senhora
Desde o começo da andança inté minha hora de ir embora

Cabeça de calango treme no meio ensaio
Tipo feira de mangaio estremecendo o balaio
Na crença é meu padim, na foice é Zé mucuim
Nascença aqui é chiquim mais doce que alfenim

A bença mundica e eu vou lá pros pé de siriguela
Ela sabe eu sou sabiá assobio inté secar a goela
pra afinar as canela me jogo no arrasta pé
Tem abestado num é que tem vergonha do que é

Eu sou o que sou e onde for minha cultura vai estar
Chapéu de palha e precata pro Ceará festejar
O Sotaque vem do sertão minha armadura é meu jibão
Com suor móio esse chão É doce mais num é mole não

rap, xaxado & baião, emoção na qual eu componho
Com muito trabalho e esforço realizei este sonho
Norte nordeste me veste, o povo tá dentro de mim
Enquanto num for mim embora eu canto a meu amor sem fim

Chico segure fole é doce mais num é mole
Zabumba não escapole é doce mais num é mole
Rapadura de engenho é doce mais num é mole
É doce mais num é mole é doce mais num é mole

Chico segure fole é doce mais num é mole
Zabumba não escapole é doce mais num é mole
Rapadura de engenho é doce mais num é mole
É doce mais num é mole é doce mais num é mole

Sou nordestino, sou menino cantador
Sou cordelista, repentista embolador
Sou cangaceiro, sou vaqueiro aboiador
Eu sou da palhoça, sou da roça com muito amor

Eu vim lá de lagoa seca pra cantar
O que eu tenho é o doce de engenho pra encantar
Se sou matuto e diferente aprenda a respeitar
Oxe, oxente, arriégua inté morrer vou falar

Chico segure fole é doce mais num é mole
Zabumba não escapole é doce mais num é mole
Rapadura de engenho é doce mais num é mole
É doce mais num é mole é doce mais num é mole

Chico segure fole é doce mais num é mole
Zabumba não escapole é doce mais num é mole
Rapadura de engenho é doce mais num é mole
É doce mais num é mole é doce mais num é mole

Eu digo oxe, vocês dizem oxente
Oxe
Oxente
Oxe
Oxente

Eu digo arri, vocês dizem égua
Arri
Égua
Arri
Égua

Eu digo oxe, vocês dizem oxente
Oxe
Oxente
Oxe
Oxente

Eu digo arri, vocês dizem égua
Arri
Égua
Arri
Égua
Arriégua

Es dulce pero no es suave

Buey (buey), buey (buey)
Oye, cinta enredada del ingenio
Heia, RAPadura en boca del pueblo
Buey (buey), buey

Oye, oye, RAPadura en el sonido
Oye, oye, puro estado del don
Oye, oye, RAPadura en el sonido
ay ay ay

Directamente del molino aquí vengo
Mantengo este fuerte compromiso
Lo que tengo ya no contengo
Y me involucro en este dibujo
Retengo este buen caldo, puro extracto del don
Moliendo la caña, la garapa hace rapadura en el sonido

Da como resultado un futuro baile de frutas duras en la palma
Palma en la que estoy de pie este es el jugo de mi alma
Sintiendo esta vibración Iluminando el sertão
En el fuego de la linterna en el resplandor creciente del globo

Veo el camino abrirse, veo a Mainha sonriendo
Veo este sueño emerger, explotar y el mundo aplaudir
Jeez de Ceará invocado volcado en un molino del diablo
En mi brazo arranco el chorro recto Soy un macho cabrío

Mi cultura se canta, se baila, se habla en prosa
Arado y cultivado, amado y eternizado
Hago como antes, hago feliz al carnaubal
Si es por mi gente, arrastraré a la pexeira la daga

El chico se rompe, ahora aguanta esta carrera brava
Para el débil que no dio nada, tómalo para morir de rabia
Estoy del noreste a la cima y pongo la banda a volar
Rapadura aquí canta y encanta y las tejas se levantan

Chico sostén fuelle es dulce pero no es suave
Zabumba no se escapa es dulce pero no es suave
Rapadura de engenho es dulce, pero en uno es suave
es dulce pero no es suave es dulce pero no es suave

Chico sostén fuelle es dulce pero no es suave
Zabumba no se escapa es dulce pero no es suave
Rapadura de engenho es dulce, pero en uno es suave
es dulce pero no es suave es dulce pero no es suave

Soy del noreste, soy un chico cantante
soy cordelista, embolador repentista
Soy un cangaceiro, soy un vaquero aboiador
Soy de la choza, soy del campo con mucho amor

Vine de laguna seca a cantar
Lo que tengo es el dulce del ingenio para encantar
Si soy maduro y diferente, aprende a respetar
Oxe, oxente, arriégua hasta que me muera, voy a hablar

La cultura se entrega, este nudo no se suelta
Soy carne dura de burro, no niegues que la cabra aprieta
Pelota al niño, pelota a la niña, pelota a la dama
Desde el comienzo de la caminata hasta mi hora de partir

Calango sacude la cabeza a la mitad del ensayo
Feria de mango tipo sacudiendo la cesta
En la creencia está mi padim, en la hoz está Zé mucuim
Aquí nace chiquim más dulce que alfenim

El mundo bendiciendo y me voy al pie de la siriguela
Ella sabe que soy un zorzal, silbo hasta que se me seca la garganta
para afinar la espinilla juego en el foot drag
Ha sido asistido en uno que se avergüenza de lo que es

Soy lo que soy y donde estará mi cultura
Sombrero de paja y precata para Ceará para celebrar
El acento viene del sertão mi armadura es mi jibão
Con sudor muevo este piso Es dulce pero no es suave

rap, xaxado & baião, emoción en la que compongo
Con mucho trabajo y esfuerzo hice realidad este sueño
El noreste me viste, la gente está dentro de mí
Mientras no sea yo, le canto a mi amor infinito

Chico sostén fuelle es dulce pero no es suave
Zabumba no se escapa es dulce pero no es suave
Rapadura de engenho es dulce, pero en uno es suave
es dulce pero no es suave es dulce pero no es suave

Chico sostén fuelle es dulce pero no es suave
Zabumba no se escapa es dulce pero no es suave
Rapadura de engenho es dulce, pero en uno es suave
es dulce pero no es suave es dulce pero no es suave

Soy del noreste, soy un chico cantante
soy cordelista, embolador repentista
Soy un cangaceiro, soy un vaquero aboiador
Soy de la choza, soy del campo con mucho amor

Vine de laguna seca a cantar
Lo que tengo es el dulce del ingenio para encantar
Si soy maduro y diferente, aprende a respetar
Oxe, oxente, arriégua hasta que me muera, voy a hablar

Chico sostén fuelle es dulce pero no es suave
Zabumba no se escapa es dulce pero no es suave
Rapadura de engenho es dulce, pero en uno es suave
es dulce pero no es suave es dulce pero no es suave

Chico sostén fuelle es dulce pero no es suave
Zabumba no se escapa es dulce pero no es suave
Rapadura de engenho es dulce, pero en uno es suave
es dulce pero no es suave es dulce pero no es suave

Yo digo oxente, tu dices oxente
OK
maldita sea
OK
maldita sea

Yo digo arri, tu dices yegua
Llegar
Yegua
Llegar
Yegua

Yo digo oxente, tu dices oxente
OK
maldita sea
OK
maldita sea

Yo digo arri, tu dices yegua
Llegar
Yegua
Llegar
Yegua
Arriegua

Composição: