Espasmos de Minerva
Sangria, frente aos olhos.
Quantos mistérios que não deixam-nos viver
E os que acoitam virão o lago da morte.
Ao amanhecer um cenário de horrores
Estátuas manchadas por tanto sangue
Vivo pra dizer a verdade aos senhores
Mas espasmos me impedem de prosseguir.
Não, tento não acreditar
Que cortejo o teu olhar
Em meio a essas rosas
E nem que não nos veremos mais…
A queda dos grandes pássaros
A queda das torres imperiais
Chamas nos vales mágicos
E os escombros do reino dos mortais
Ainda que sejam as ultimas palavras
Ainda que os fortes venham ao chão
Destroços de um mente queimada
E soldados meio ao campo da solidão.
Mas porque não consigo alcançar
O que me fará vencer a dor
Estou sem nenhuma arma
Estou sem forças em meus braços.
Lágrimas escorrem em tantos olhos
Sinto por prever tua angústia
Estou pronto para afrontar a desordem
Estou pronto pra covardia…
Mãos, corpos e agonia.
Em valas cobertas pelo ódio
Então digo a todos que a luta
Começou.
Espasmos de Minerva
Sangre, frente a los ojos.
Cuántos misterios que no nos dejan vivir
Y los que albergan verán el lago de la muerte.
Al amanecer un escenario de horrores
Estatuas manchadas por tanta sangre
Vivo para decir la verdad a los señores
Pero espasmos me impiden seguir.
No, trato de no creer
Que cortejo tu mirada
En medio de estas rosas
Y que no nos veremos más...
La caída de los grandes pájaros
La caída de las torres imperiales
Llamas en los valles mágicos
Y los escombros del reino de los mortales
Aunque sean las últimas palabras
Aunque los fuertes caigan
Escombros de una mente quemada
Y soldados en medio del campo de la soledad.
Pero por qué no puedo alcanzar
Lo que me hará vencer el dolor
Estoy sin armas
Estoy sin fuerzas en mis brazos.
Lágrimas corren en tantos ojos
Siento al prever tu angustia
Estoy listo para enfrentar el desorden
Estoy listo para la cobardía...
Manos, cuerpos y agonía.
En fosas cubiertas por el odio
Entonces digo a todos que la lucha
Ha comenzado.
Escrita por: Mehra / Thiago Fontanin