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Y Quién No Hace

Meu Quarto É Vazio

E Quem Não Faz

Se não há escolha agora
Além de me deixar sentir
Tudo que fiz em ti

Mesmo que não fosse nada além
Daquilo que sonhei por mim

Perdoa, o descaso que
Me consome por inteiro
Colhido por teus braços
Plantado em receio

Após não merecia
Não seria sequer
A gota de saliva
Nem aquele de quem tu precisa

Com feridas recém cicatrizadas atira-te em uma nova roseira
E, em meio a flores e espinhos, tu as abre novamente

Faz com que escorra em sua pele
Essa angústia que o tem como morada
Apinhada e homogênea
Ao sangue morno
Daquele que tomou para si o sentimento negligenciado
Teu espirito inerte é incapaz de seguir o som da voz que já não faz

Y Quién No Hace

Si no hay elección ahora
Sino dejarme sentir
Todo lo que hice en ti

Aunque no fuera más
Que lo que soñé por mí

Perdona, la indiferencia
Que me consume por completo
Recogido por tus brazos
Plantado en temor

Después no merecía
Ni siquiera sería
La gota de saliva
Ni aquel a quien necesitas

Con heridas recién cicatrizadas, te lanzas a una nueva rosaleda
Y, entre flores y espinas, las vuelves a abrir

Haz que escorra en tu piel
Esta angustia que te tiene como morada
Apelmazada y homogénea
A la sangre tibia
De aquel que tomó para sí el sentimiento descuidado
Tu espíritu inerte es incapaz de seguir el sonido de la voz que ya no hace

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