395px

Sacudir

Midian Almeida

Sacudir

Ê deixa eu dançar, deixa eu sacudir a noite inteira
Ê deixa eu dançar, deixa eu sacudir a noite inteira

Tive um dia de porre, não foi o dia da caça não
Conto as horas pro dia acabar e o ponteiro não passa
Só queria voltar para toca sozinha na rua deserta
Ouço a canção no rádio, um balanço me joga pra rua me apressa

Deixa eu sacudir, só quero esquecer quem sou só um dia
Deixa eu sacudir pra não lembrar de nada até amanhã
Até amanhã

Hoje saí pra luta em batalha travada
Perdi um amor um almoço e até hora marcada
Mas o dia já é quase noite e a noite é menina danada
Um canto de malícia invade, um sorriso despacha essa cara fechada

Deixa eu sacudir, só quero esquecer quem sou só um dia
Deixa eu sacudir pra não lembrar de nada até amanhã
Até amanhã

Não interessa o que eu vou fazer, com quem eu vou sair e se vou me perder
Ninguém tem nada com isso eu sustento os meus vícios e não é você
E se eu vacilar vou ter que saber voltar pra casa, sem medo de ver a cara amarrotada no espelho
Perguntando se a noitada aí valeu, e como não? se liga aí eu só saí pra sacudir

Sacudir

Déjame bailar, déjame menear toda la noche
Déjame bailar, déjame menear toda la noche

Tuve un día de borrachera, no fue el día de caza
Cuento las horas para que termine el día y la manecilla no avanza
Solo quería volver a casa sola en la calle desierta
Escucho la canción en la radio, un ritmo me empuja a la calle apurada

Déjame menear, solo quiero olvidar quién soy por un día
Déjame menear para no recordar nada hasta mañana
Hasta mañana

Hoy salí a la batalla en la lucha librada
Perdí un amor, un almuerzo e incluso la hora marcada
Pero el día ya casi es noche y la noche es traviesa
Un canto de malicia invade, una sonrisa despeja esta cara seria

Déjame menear, solo quiero olvidar quién soy por un día
Déjame menear para no recordar nada hasta mañana
Hasta mañana

No importa lo que vaya a hacer, con quién salga y si me pierdo
A nadie le importa, sostengo mis vicios y no eres tú
Y si me equivoco tendré que saber volver a casa, sin miedo de ver mi cara arrugada en el espejo
Preguntándome si valió la pena la noche, ¿y cómo no? ¡fíjate que solo salí a menear!

Escrita por: Cauê Beltrame