395px

San Jorge

Mpbrows

São Jorge

Olhando pela janela
Vejo por todos os lados
Engenharia de terra
Presa ao telhado de barro
Mal lavado

Quem tem paz pra vender?

Moleque anda descalço
Chega com o pé molhado
Não tem mais "fut" na rua de baixo
Tá tudo alagado

Quem tem paz pra vender?

Não espera por mim
Traga a luz bem acima de mim
Pela várzea do espelho demais
Paranauê

Traga só minha sombra, ou mais
Te espero na esquina de trás
A vista da tribo que lembra meu canto ou campo
Pra mim tanto faz
Ôoo, ôoo, ôoo
São Jorge, por favor

Já não te peço mais um sonho meu
Já não te peço nada
Mas eu pedia
Fui te implorar
Aonde o bairro e o lar
Pudesse me escutar

Parados meus inimigos, mantenham os pés no chão
Que não me cansem, não me alcancem, sem revanche a condução
Que te leva a acreditar num sonho que se tem
Mas aliado aos meus senhores se transformam em refém
Porém, eu creio um dia, eu posso acreditar
São jorge traga ao povo a paz pra guerra se acabar
É a luta que eu levo, prezo e menosprezo
Sobrando a impunidade nas mãos de quem mais desprezo.
E a força do povo, voz da dignidade
Vai derrubar o império da saudosa majestade
Que com nosso salário, com nosso suor
Construíram seus castelos com o do bom e do melhor
Já chega!
Eu to cansado de sofrer
Se Deus não tem, quem tem paz pra vender?
São jorge meu guerreiro, minha última opção:
Deus já tá exausto de tanta oração

Ôoo, ôoo, ôoo
São jorge, por favor!

San Jorge

Mirando por la ventana
Veo por todos lados
Ingeniería de tierra
Atrapada en el techo de barro
Mal lavado

¿Quién tiene paz para vender?

El chico anda descalzo
Llega con los pies mojados
Ya no hay 'fut' en la calle de abajo
Está todo inundado

¿Quién tiene paz para vender?

No esperes por mí
Trae la luz justo encima de mí
Por la vega del espejo en exceso
Paranauê

Solo trae mi sombra, o más
Te espero en la esquina de atrás
La vista de la tribu que recuerda mi canto o campo
Para mí da igual
¡Ooo, ooo, ooo!
San Jorge, por favor

Ya no te pido otro sueño mío
Ya no te pido nada
Pero pedía
Fui a suplicarte
Donde el barrio y el hogar
Pudieran escucharme

Detengan a mis enemigos, mantengan los pies en el suelo
Que no me cansen, no me alcancen, sin revancha la conducción
Que te hace creer en un sueño que se tiene
Pero aliados a mis señores se convierten en rehenes
Sin embargo, creo que un día, puedo creer
San Jorge, trae al pueblo la paz para que termine la guerra
Es la lucha que llevo, aprecio y menosprecio
Sobrando la impunidad en manos de quienes más desprecio.
Y la fuerza del pueblo, voz de la dignidad
Derribará el imperio de la añorada majestad
Que con nuestro salario, con nuestro sudor
Construyeron sus castillos con lo bueno y lo mejor
¡Ya basta!
Estoy cansado de sufrir
Si Dios no tiene, ¿quién tiene paz para vender?
San Jorge, mi guerrero, mi última opción:
Dios ya está exhausto de tanta oración

¡Ooo, ooo, ooo!
¡San Jorge, por favor!

Escrita por: Eduardo Surita / Emílio Eric / Rodrigo Bessa