Manicômio Madruga
A céu aberto, luz de mercúrio ou natural
Muro dixavado, prédio pixado não é anormal
Surreal, tão quanto o tubo neural
Camisa de força, na etiqueta: Rap nacional
No breu escuro, ou luzes naipe chinatown
Em cada sala um louco, cada quebrada um grau
Vielas são corredores sem placa de indicação
Mas o doente sabe onde encontrar medicação
Fora da realidade louco vê até morpheu
Viajam pelo mundo de bike sem pneu
Psicodelia, é o que mantém a euforia
Bate cabeça é só mais um tipo de esquizofrenia
E os que dançam, são julgados noite e dia
Por aqueles que não podem entender a melodia
Sem distinguir o que é real e o que é magia
Aqui não tem Harry Potter, mas tem muita bruxaria
Quem foi que abriu as portas do charcot?
Quem é o caligari desse filme de terror?
Quem faz a poção mágica que rouba sua alma?
Quem é que é serpente e quem é que toca a flauta?
Quem foi que abriu as portas do hospício?
Agora na rua as loucuras já são ossos do ofício
No manicômio madruga ser normal é que é difícil
Ser visto invisível, ouvir o inaudível
Metamorfose ambulante aqui não tem cura
Não se achar louco é um outro tipo de loucura
Manicômio madruga, menos louco é gardenal
Tem paciente que prefere se tratar com natural
Mais que normal, trocar pitu por soro
Velho barreiro encarna marlboro atrás de marlboro
Vai só enxendo os caneco, de buteco em buteco
Se auto-medicando, procurando mais um teco
Zonas restritas, doentes de alto nível
Caminhando no estilo resident evil
Não é preciso tomar chá de fita
Pra ver lex luthor fumando criptonita
Sensação do coração é vulcão em erupção
O sistema criando monstros e eles tão em evolução
Pensamentos insanos na terra da ilusão
Dentro de suas mentes já entrando em convulsão
Sanidade no caos é de 1 em 1 milhão
A loucura do abc não cabe atrás de um portão
Em cada hospício, em cada canto da cidade
A cura está dentro da própria insanidade
Manicomio Madrugada
A cielo abierto, luz de mercurio o natural
Muro rayado, edificio pintado no es anormal
Surreal, tanto como el tubo neural
Camisa de fuerza, en la etiqueta: Rap nacional
En la oscuridad, o luces estilo chinatown
En cada sala un loco, en cada barrio un grado
Calles son pasillos sin letreros de indicación
Pero el enfermo sabe dónde encontrar medicación
Fuera de la realidad el loco ve hasta a Morfeo
Viajan por el mundo en bicicleta sin neumáticos
Psicodelia, es lo que mantiene la euforia
Golpear la cabeza es solo otro tipo de esquizofrenia
Y los que bailan, son juzgados noche y día
Por aquellos que no pueden entender la melodía
Sin distinguir lo real de lo mágico
Aquí no hay Harry Potter, pero hay mucha brujería
¿Quién abrió las puertas del charcot?
¿Quién es el caligari de esta película de terror?
¿Quién hace la poción mágica que roba tu alma?
¿Quién es la serpiente y quién toca la flauta?
¿Quién abrió las puertas del manicomio?
Ahora en la calle las locuras ya son parte del trabajo
En el manicomio madrugada ser normal es lo difícil
Ser visto invisible, escuchar lo inaudible
Metamorfosis ambulante aquí no tiene cura
No considerarse loco es otro tipo de locura
Manicomio madrugada, menos loco es gardenal
Hay pacientes que prefieren tratarse de forma natural
Más que normal, cambiar el alcohol por suero
Viejo barreiro se convierte en marlboro tras marlboro
Solo va llenando los vasos, de bar en bar
Automedicándose, buscando otro trago
Zonas restringidas, enfermos de alto nivel
Caminando al estilo resident evil
No es necesario tomar té de cinta
Para ver a Lex Luthor fumando criptonita
Sensación del corazón es volcán en erupción
El sistema creando monstruos y ellos evolucionando
Pensamientos insanos en la tierra de la ilusión
Dentro de sus mentes ya entrando en convulsión
Sanidad en el caos es de 1 en 1 millón
La locura del abc no cabe detrás de una puerta
En cada manicomio, en cada rincón de la ciudad
La cura está dentro de la propia insanidad
Escrita por: Genezio / Rato / V.A.L.E