Manifesto
Se pensam que vão, então nos calar
Ou tenta pra ver, isso vai parar
A cada um que vocês matam, atiram e sangram
Milhares de nós vão cobrar
E nunca irão fazer esquecer cada corpo que deixou de viver
Por conta de um genocídio marcado
Agendado, covarde, não vamo esquecer!
Não!
Regime racista, fascista, golpista, fodido, elitista
Insistem em matar, não vamo parar
Vocês tem milícia, mas nenhum de nós aqui vai hesitar
Ok!
O campo é perigo, mas foda não ligo
Respeita onde eu sigo, eu vivo
Eu sinto o universo chorando e quanto mais eu grito
Contra a maré, vou!
Contra o que puder, vou!
Vocês tem gatilhos, temo ideais munidos e nada acabou!
Polícia movida a gás de violência, não peço licença
Parem de matar e de nos matar
Sistema falido que mata e tenta nos calar
Eu sei!
Quando ocupamos espaços estamos seguindo
Lutando, mirando, fazendo, forçando
E lidando com práticas sujas!
De uma milícia! Máfia de polícia!
É uma quadrilha, executam, atiram
Sabem muito bem onde miram
Não quer saber!
Quantos vão morrer?
Por nos defender?
Não parem a luta, seus filhos da puta
Pois eu já não quer saber!
(Eu não quero mais nem saber!)
Nenhuma empatia!
Odeiam ativista!
Perifa, viela
Por várias favelas
Usam crime político para justificar
Intervenção militar
Quando isso vai parar?
É por Celso Daniel
Toninho
Cláudia
Amarildo
Anderson
E Marielle Franco
Quantas pessoas ainda terão que morrer?
Quantos dos nossos terão que morrer?
Vidas negras importam bem mais
Que o lucro de qualquer empresário
Ou o lucro das milícias
Ou dos grandes golpistas
Assassinos!
Assassinos de farda
Assassinos de colarinho branco
Assassinos de toda uma vida, uma luta e uma trajetória
Não vamos parar!
Não vamos parar!
Manifiesto
Se piensan que se van, entonces nos callarán
O intenten ver, esto se detendrá
Por cada uno que ustedes matan, disparan y hacen sangrar
Miles de nosotros vamos a cobrar
Y nunca olvidaremos cada cuerpo que dejó de vivir
Por culpa de un genocidio marcado
Agendado, cobarde, ¡no vamos a olvidar!
¡No!
Régimen racista, fascista, golpista, maldito, elitista
Insisten en matar, no vamos a parar
Ustedes tienen milicia, pero ninguno de nosotros va a dudar
¡Ok!
El campo es peligroso, pero no me importa una mierda
Respeta donde sigo, yo vivo
Siento al universo llorando y mientras más grito
¡Contra la corriente, voy!
¡Contra lo que pueda, voy!
Ustedes tienen gatillos, tienen ideales armados y nada ha terminado
Policía movida por gas de violencia, no pido permiso
Dejen de matar y de matarnos
Sistema fallido que mata y trata de callarnos
¡Lo sé!
Cuando ocupamos espacios estamos siguiendo
Luchando, apuntando, haciendo, forzando
Y lidiando con prácticas sucias
¡De una milicia! ¡Mafia de policía!
Es una banda, ejecutan, disparan
Saben muy bien dónde apuntan
¡No les importa!
¿Cuántos van a morir?
¿Por defendernos?
No detengan la lucha, hijos de puta
¡Porque ya no quiero saber!
(¡Ya no quiero saber más!)
¡Ninguna empatía!
¡Odian a los activistas!
Periferia, callejón
Por varias favelas
Usan el crimen político para justificar
Intervención militar
¿Cuándo esto se detendrá?
Es por Celso Daniel
Toninho
Cláudia
Amarildo
Anderson
Y Marielle Franco
¿Cuántas personas más tendrán que morir?
¿Cuántos de los nuestros tendrán que morir?
Las vidas negras importan mucho más
Que las ganancias de cualquier empresario
O las ganancias de las milicias
O de los grandes golpistas
¡Asesinos!
¡Asesinos de uniforme!
¡Asesinos de cuello blanco!
¡Asesinos de toda una vida, una lucha y una trayectoria!
¡No vamos a parar!
¡No vamos a parar!