Amarga Confissão

Amigo, eu venho debruçar-me no teu ombro
Pra fazer a confissão do meu fracasso
Para dizer que esse covarde não tem força
De voltar contra o seu peito o próprio braço

Amigo, eu venho não em busca de consolo
Nem de apoio moral pra minha dor
Venho apenas, meu irmão, meu camarada
Para dizer que roubei o seu amor

Quero dizer-te, meu irmão, meu camarada
Que lutamos contra tudo ferozmente
Que tentamos esmagar os corações
Mas que o amor foi bem mais forte, infelizmente

Um assassino que mata a sangue frio
Um ladrão que assalta à mão armada
Talvez não sinta no peito esse remorso
E essa vergonha na face retratada

Amigo, nunca mais me estenda a mão
Que não merece por mim ser apertada
Nem essa mulher merece o teu perdão
Esquece que existimos, camarada

Confesión Amarga

Amigo, vengo a apoyarme en tu hombro
Hacer la confesión de mi fracaso
Decir que este cobarde no tiene fuerza
Para volver contra tu pecho tu propio brazo

Amigo, no vengo en busca de consuelo
O apoyo moral para mi dolor
Sólo vengo, mi hermano, mi camarada
Decir que robé tu amor

Quiero decirte, mi hermano, mi camarada
Que luchemos todo ferozmente
Que tratamos de aplastar corazones
Pero ese amor era mucho más fuerte, desafortunadamente

Un asesino que mata a sangre fría
Un ladrón que robó a punta de pistola
Tal vez no sientas ese remordimiento en tu pecho
Y esta vergüenza en la cara retratado

Amigo, no vuelvas a contactarme de nuevo
¿Quién no merece para mí ser apretado
Ni siquiera esa mujer merece tu perdón
Olvida que existimos, camarada

Composição: David Nasser / Herivelto Martins