Zé e Zefinha
Me diz que é aquele caboclo Zefinha
Que olhou pra tu (quem?)
Eu não vi caboclo nenhum
Nem ninguém mais ciumento do que tu
Eu não vi caboclo nenhum
Nem ninguém mais ciumento do que tu
Zé desse jeito eu não te aguento
Ele olhou Zefinha
Não é que eu seja ciumento
Caboclo nenhum olha pra mulher minha
Não é que eu seja ciumento
Caboclo nenhum olha pra mulher minha
É assim que tu quer casar comigo
Eu não quero mais eu um homem desse jeito
Não quero nem pra ser um simples amigo
Pra ficar comigo tem que me tratar direito
Não quero nem pra ser um simples amigo
Pra ficar comigo tem que me tratar direito
Bem que eu digo que mulher só presta na chibata
Na lavandaria, na faxina e na cozinha
Não é que eu seja ciumento
Homem nenhum olha pra mulher minha
Não é que eu seja ciumento
Caboclo nenhum olha pra mulher minha
É assim que tu quer viver mais eu
Eu não quero comigo um homem desse jeito
Macho pra mandar em mim ainda não nasceu
Pra ficar comigo tem que me tratar direito
Macho pra mandar em mim ainda não nasceu
Pra ficar comigo tem que me tratar no jeito
Bem que eu digo que mulher só presta barriguda
Subindo uma ladeira com uma lata na cabeça
Um filho no braço, outro na ponta da saia
Uma pereba na perna e um pinto beliscando
Que é pra ter juízo e não da tempo de ficar vagabundando
Pois vá criar vergonha
Ao invés de ficar no cabaré raparigando (Quem? Eu? Criar vergonha?)
Vá criar vergonha ao invés de ficar nos cabaré raparigando
Bem que eu digo que mulher só presta barriguda
Subindo uma ladeira com uma lata na cabeça
Um filho no braço, outro na ponta da saia
Uma pereba na perna e um pinto beliscando
Que é pra ter juízo e não da tempo de ficar vagabundando
Pois vá criar vergonha
Ao invés de ficar no cabaré raparigando (Eu raparigando?)
Vá criar vergonha ao invés de ficar nos cabaré raparigando
Você mere muito é chifre seu safado
Só se for de novo né minha filha
De novo o quê, seu filho duma égua, eu nunca lhe chifrei seu corno
E onde foi que eu lhe conheci?
Num foi nos cabará raparigando não?
Mas num foi lá que você gostou seu baitola?
Me respeite cretina ou eu abato tu no tabefe
Tabefe o quê seu cornudo
Ó, ó, num encoste e mim não, num vem pra cá não sua égua
Num se meta comigo não hein!
Cale a boca logo
Cala a boca o quê?
Zé y Zefinha
Dime quién es ese tipo Zefinha
Que te miró (¿quién?)
No vi a ningún tipo
Nadie más celoso que tú
No vi a ningún tipo
Nadie más celoso que tú
Zé, así no te aguanto
Él miró a Zefinha
No es que sea celoso
Ningún tipo mira a mi mujer
No es que sea celoso
Ningún tipo mira a mi mujer
¿Así es como quieres casarte conmigo?
Ya no quiero a un hombre así
Ni siquiera como amigo
Para estar conmigo, debe tratarme bien
Ni siquiera como amigo
Para estar conmigo, debe tratarme bien
Siempre digo que las mujeres solo sirven para la chamba
En la lavandería, limpiando y en la cocina
No es que sea celoso
Ningún hombre mira a mi mujer
No es que sea celoso
Ningún tipo mira a mi mujer
¿Así es como quieres vivir conmigo?
No quiero a un hombre así a mi lado
Ningún macho manda sobre mí
Para estar conmigo, debe tratarme bien
Ningún macho manda sobre mí
Para estar conmigo, debe tratarme bien
Siempre digo que las mujeres solo sirven embarazadas
Subiendo una cuesta con una lata en la cabeza
Un hijo en brazos, otro agarrado de la falda
Una llaga en la pierna y un niño molestando
Para tener juicio y no perder el tiempo vagabundeando
Así que ponte vergüenza
En lugar de estar en el burdel de parranda (¿Quién? ¿Yo? ¿Ponerme vergüenza?)
Ponte vergüenza en lugar de estar en el burdel de parranda
Siempre digo que las mujeres solo sirven embarazadas
Subiendo una cuesta con una lata en la cabeza
Un hijo en brazos, otro agarrado de la falda
Una llaga en la pierna y un niño molestando
Para tener juicio y no perder el tiempo vagabundeando
Así que ponte vergüenza
En lugar de estar en el burdel de parranda (¿Yo de parranda?)
Ponte vergüenza en lugar de estar en el burdel de parranda
Tú mereces muchos cuernos, maldito
Solo si es de nuevo, ¿verdad, hija mía?
¿De nuevo qué, hijo de...? Nunca te he puesto los cuernos, idiota
¿Y dónde fue que te conocí?
¿No fue en el burdel de parranda?
¿No fue allí donde te gustó, maricón?
Respétame, cretina, o te doy una bofetada
¿Bofetada, idiota?
¡Oye, no te acerques a mí, no vengas para acá, maldita!
¡No te metas conmigo, eh!
¡Cállate de una vez!
¿Callarme, qué?