Anestalgia
Amolo minha língua e recarrego meus dedos
Disparo um grito contra minha própria cabeça
Fecho meus olhos para poder cegar meus medos
Me tranco no escuro para que eu não mais veja
A fome parasita no seio da ceia
Debilitando o corpo e cegando sonhos
A sede insaciável correndo nas veias
Ceifando toda alma e a fé dos homens
Becos e esquinas cenários de guerra
Novelas de capítulos intermináveis
Fartura de dinheiro, conquista de terras
Desconstruindo círculos familiares
Doutrinas engolidas por mentes mentidas
Mentiras mencionadas mestres mentirosos
Inúmeros dilemas penas sem saída
Levando a largos labirintos lamentosos
Direitos são comprados pela burguesia
Às custas de uma classe que apenas perde
Deveres são cumpridos pela base plebe
Sufocados pela densa nostalgia
Amolo minha língua e recarrego meus dedos
Disparo um grito contra minha própria cabeça
Fecho meus olhos para poder cegar meus medos
Me tranco no escuro para que eu não mais veja
Anestalgia
Afilo mi lengua y recargo mis dedos
Grito contra mi propia cabeza
Cierro mis ojos para poder cegar mis miedos
Me encierro en la oscuridad para ya no ver
El hambre parasita en el seno de la cena
Debilitando el cuerpo y cegando sueños
La sed insaciable corriendo por las venas
Cosechando almas y la fe de los hombres
Calles y esquinas escenarios de guerra
Telenovelas de capítulos interminables
Abundancia de dinero, conquista de tierras
Desconstruyendo lazos familiares
Doctrinas tragadas por mentes mentirosas
Mentiras mencionadas por maestros embusteros
Innumerables dilemas sin salida
Llevando a laberintos de lamentos
Derechos comprados por la burguesía
A costa de una clase que solo pierde
Deberes cumplidos por la base plebeya
Sofocados por la densa anestesia
Afilo mi lengua y recargo mis dedos
Grito contra mi propia cabeza
Cierro mis ojos para poder cegar mis miedos
Me encierro en la oscuridad para ya no ver