O Módico e o Monstro
Não quero admitir, muito menos explicar
Talvez eu diga algo que eu sinta
Até tento fugir pra não alimentar
Mas onde eu vou algo me fascina
Não quero confundir, muito menos complicar
Talvez eu diga algo ou minta
Até tento medir pra não me duplicar
Mas onde estou algo ameniza
Tudo ou nada, zero e um
Eu sou todos e nenhum
Ou não!
Quem sou eu?
Quem é você?
Quem somos nós?
Da lama que me enterro pro riso descabido
Pra falta de controle pro mundo que eu crio
Das vidas que eu levo do fundo do absurdo
Pra tudo que eu disse há menos de um segundo
Do fio da navalha pro medo que me atrai
Das coisas que me importam já não me lembro mais
Do passo falso dado, do fato consumado
Pro grito de euforia de volta ao que é errado
El Módico y el Monstruo
No quiero admitir, mucho menos explicar
Quizás diga algo que siento
Intento huir para no alimentar
Pero a donde voy algo me fascina
No quiero confundir, mucho menos complicar
Quizás diga algo o mienta
Intento medir para no duplicarme
Pero donde estoy algo alivia
Todo o nada, cero y uno
Soy todos y ninguno
¡O tal vez no!
¿Quién soy yo?
¿Quién eres tú?
¿Quiénes somos nosotros?
Del lodazal en el que me entierro a la risa descabellada
A la falta de control por el mundo que creo
De las vidas que llevo desde lo absurdo
A todo lo que dije hace menos de un segundo
Del filo de la navaja al miedo que me atrae
De las cosas que me importaban ya no recuerdo
Del paso en falso dado, del hecho consumado
Al grito de euforia de regreso a lo incorrecto
Escrita por: Leonardo Lopes / Rafael Lichotti