395px

Nudo de Humo

O Rappa

Nó de Fumaça

Saiu de banda serpenteando
Como peixe ensaboado
Nem o Rio engarrafado
Foi capaz de detê-lo

Nas esquinas nas favelas
Não se fala de outro assunto

Refrão
É! Não se fala de outro assunto

Na muvuca da encrenca
Tem inocente tem culpado
E lavadeira não têm trouxa
Fumo novo é batizado
Filé de osso cara inchada
Quem conhece sabe que é do santo
Faca sem ponta, segura a onda da roubada

Refrão

Palmeando as meninas
Que estreavam a vida adulta
Não sobrou uma na área
Tratamento de puta

Herói de várzea, tupamaro
De onde veio, quem pariu
Aquele homem de metro e meio
Nó de fumaça que saiu

Refrão

E com silêncio do santo preto
Em igreja errada porta entrou
E de bobeira, sentou curvado

E onde o cara caiu
A calçada se fez de cama
Em cima de um palmo de terra
Não nasce mato
Não nasce grama
Pintou o sete do terror
E fez questão de ser do mal
Consciente malandro
Sangue ruim, riff e coisa e tal

Refrão

Nudo de Humo

Salió de banda serpenteando
Como pez resbaladizo
Ni el Río atascado
Fue capaz de detenerlo

En las esquinas en las favelas
No se habla de otro asunto

Coro
¡Sí! No se habla de otro asunto

En el tumulto del lío
Hay inocentes y culpables
Y la lavandera no es tonta
El nuevo humo está bautizado
Filete de hueso, cara hinchada
Quien conoce sabe que es del santo
Cuchillo sin punta, aguanta la situación de robo

Coro

Acariciando a las chicas
Que estrenaban la vida adulta
No quedó ninguna en el área
Tratamiento de prostituta

Héroe de barrio, tupamaro
De dónde vino, quién lo parió
Aquel hombre de metro y medio
Nudo de humo que salió

Coro

Y con el silencio del santo negro
En iglesia equivocada puerta entró
Y descuidadamente, se sentó encorvado

Y donde el tipo cayó
La acera se convirtió en cama
Sobre un palmo de tierra
No crece mato
No crece hierba
Pintó el siete del terror
Y se empeñó en ser malo
Consciente pillo
Sangre mala, riff y cosas así

Coro

Escrita por: Marcos Lobato