Mãos aos Desolados
Mãos aos desolados
Ouvidos para quem não vê
E não crê
Meu calcanhar de aço
Peito aberto disposto a aprender
Você
Desvendar a órbita
As estações de chuva
E os sertões da alma!
Sandálias na terra e no asfalto
Marchamos rumo ao que não se vê
Se crê
Vem ternurar minha revolta
Me fecundar de novo em você
Você
Sê cura
Pra cólera
Entre estações o mundo volta
O bom filho a casa torna!
Morrer de vontade de viver
Assim arriscando!
Vem ser o meu ombro
O meu ventre
Nos faz florescer!
Desvendar a órbita
As estações de chuva
E os sertões da alma!
Morrer de vontade de viver
Assim arriscando!
Vem ser o meu ombro
O meu ventre
Nos faz florescer!
Manos al Desolado
Manos a la desolada
Orejas para aquellos que no ven
Y él no cree
Mi talón de acero
Pecho abierto dispuesto a aprender
Tú
Desentrañar la órbita
Las estaciones lluviosas
¡Y las tierras bajas del alma!
Sandalias en tierra y asfalto
Marchamos hacia lo que no se ve
Se cree
Ven a cuidar mi revuelta
Para fertilizarme de nuevo en ti
Tú
Sé una cura
Para el cólera
Entre las estaciones el mundo vuelve
¡El buen hijo hace la casa!
Morir de una voluntad de vivir
¡Así que arriesgándolo!
Ven a ser mi hombro
Mi vientre
¡Nos hace florecer!
Desentrañar la órbita
Las estaciones lluviosas
¡Y las tierras bajas del alma!
Morir de una voluntad de vivir
¡Así que arriesgándolo!
Ven a ser mi hombro
Mi vientre
¡Nos hace florecer!
Composição: Daniel Santiago / Fernando Anitelli / Gustavo Anitelli / Pedro Martins