Mãos aos Desolados

Manos al Desolado

Mãos aos Desolados

Manos a la desolada
Mãos aos desolados
Orejas para aquellos que no ven
Ouvidos para quem não vê
Y él no cree
E não crê

Mi talón de acero
Meu calcanhar de aço
Pecho abierto dispuesto a aprender
Peito aberto disposto a aprender
Tú
Você

Desentrañar la órbita
Desvendar a órbita
Las estaciones lluviosas
As estações de chuva
¡Y las tierras bajas del alma!
E os sertões da alma!

Sandalias en tierra y asfalto
Sandálias na terra e no asfalto
Marchamos hacia lo que no se ve
Marchamos rumo ao que não se vê
Se cree
Se crê

Ven a cuidar mi revuelta
Vem ternurar minha revolta
Para fertilizarme de nuevo en ti
Me fecundar de novo em você
Tú
Você

Sé una cura
Sê cura
Para el cólera
Pra cólera
Entre las estaciones el mundo vuelve
Entre estações o mundo volta
¡El buen hijo hace la casa!
O bom filho a casa torna!

Morir de una voluntad de vivir
Morrer de vontade de viver
¡Así que arriesgándolo!
Assim arriscando!
Ven a ser mi hombro
Vem ser o meu ombro
Mi vientre
O meu ventre
¡Nos hace florecer!
Nos faz florescer!

Desentrañar la órbita
Desvendar a órbita
Las estaciones lluviosas
As estações de chuva
¡Y las tierras bajas del alma!
E os sertões da alma!

Morir de una voluntad de vivir
Morrer de vontade de viver
¡Así que arriesgándolo!
Assim arriscando!
Ven a ser mi hombro
Vem ser o meu ombro
Mi vientre
O meu ventre
¡Nos hace florecer!
Nos faz florescer!