395px

Genocidio Babi (parte con Pedro Moutinho)

OCARADOMETAL

Genocídio Babi (part. Pedro Moutinho)

Acompanhai-me amigo
Vós que dizeis terdes coração e ética europeia
Acompanhai-me a ver estes infelizes que com os olhos arrancados devem comer
No local da tortura

Eles comem sem tempero suas próprias orelhas
Dentes extraídos com desumana violência
Pela mão de seu executor
Crânios esmagados por golpes de martelo
Infelizes vítimas que servem de lampadários ao mercado
Peitos e ombros profundamente cavados
Pelas mechas acesas, as feridas abertas

Vi corpos arrastados por correntes
No mercado com banda militar
Queimaram tão fundo que a gordura derretia convulsivamente
Como uma lampada recém apagada

Não raro acontece
Que o infatigável engenho dos orientais
Se dirige no sentido de torturas novas

Assim esfolarão as plantas dos pés do Babí
Embeberão as feridas em azeite fervente
Calçarão os pés
Como ferradura em casco de cavalo e obrigarão a vítima a correr
Nem um gemido se ouve no peito da vítima

O tormento é suportado em tétrico silêncio
Pela sensibilidade entorpecida do fanático

Vi cadáveres esfrangalhados
Por cerca de 150 balas
Eu me demito
Não saio mais de casa
Pra não ver mais cenas de horror

Genocídio Babi
Genocídio Babi
Ó mártires da pérsia
Vocês nunca serão esquecidos

Ó filho do ser
Busca a morte de mártir em minha senda

Genocidio Babi (parte con Pedro Moutinho)

Acompañadme amigo
Vosotros que decís tener corazón y ética europea
Acompañadme a ver a estos desdichados que, con los ojos arrancados, deben comer
En el lugar de la tortura

Ellos comen sin sazón sus propias orejas
Dientes extraídos con inhumana violencia
Por la mano de su ejecutor
Cráneos aplastados por golpes de martillo
Desdichadas víctimas que sirven de lámparas en el mercado
Pechos y hombros profundamente cavados
Por las mechas encendidas, las heridas abiertas

Vi cuerpos arrastrados por cadenas
En el mercado con banda militar
Quemados tan profundamente que la grasa se derretía convulsivamente
Como una lámpara recién apagada

No es raro que suceda
Que el incansable ingenio de los orientales
Se dirija hacia nuevas torturas

Así desollarán las plantas de los pies del Babí
Empaparán las heridas en aceite hirviendo
Calzarán los pies
Como herradura en casco de caballo y obligarán a la víctima a correr
Ni un gemido se escucha en el pecho de la víctima

El tormento es soportado en tétrico silencio
Por la sensibilidad entorpecida del fanático

Vi cadáveres destrozados
Por cerca de 150 balas
Yo me retiro
No salgo más de casa
Para no ver más escenas de horror

Genocidio Babi
Genocidio Babi
Oh mártires de Persia
Ustedes nunca serán olvidados

Oh hijo del ser
Busca la muerte de mártir en mi camino

Escrita por: Ian Garbinato / Luana Cruz