A Balada do Abalado
Já não penso em mim e sabes porque
Cheguei a me guardar pra que você, talvez
Até venha a se decidir
O quanto você quer levar
O quanto vai sobrar de mim
E vais fingir, vais avoar
Não vais sorrir, sequer me olhar
Se eu vou pra lá, tu vens pra cá
Está nem aí, se eu vou suportar
Estou tão abalado, vou confessar
Comigo é jogo aberto, sem blá blá blá
E o que eu tenho a revelar
É que tu boca é o epicentro
Do que move aqui por dentro
E vai me conflagrar
Se você sorri
Tudo acende
Porque quando tu sorris
Tudo ascende por aqui
Queria lhe falar
Mas não sei dublar
Minha língüa não domina
Os verbetes do teu pensar
E vais fingir, vais avoar
Não vais sorrir, sequer me olhar
Se eu vou pra lá, tu vens pra cá
Está nem aí, se eu vou suportar
Se você sorri
Tudo acende
Porque quando tu sorris
Tudo ascende por aqui
La Balada del Sacudido
Ya no pienso en mí y sabes por qué
Llegué a guardarme para que tú, quizás
Incluso llegues a decidir
Cuánto quieres llevar
Cuánto quedará de mí
Y vas a fingir, vas a desaparecer
No vas a sonreír, ni siquiera mirarme
Si yo voy para allá, tú vienes para acá
No le importa, si voy a soportar
Estoy tan sacudido, lo confesaré
Conmigo es juego abierto, sin rodeos
Y lo que tengo que revelar
Es que tu boca es el epicentro
De lo que se mueve aquí por dentro
Y me va a consumir
Si sonríes
Todo se ilumina
Porque cuando tú sonríes
Todo se enciende por aquí
Quería decirte
Pero no sé actuar
Mi lengua no domina
Los términos de tu pensamiento
Y vas a fingir, vas a desaparecer
No vas a sonreír, ni siquiera mirarme
Si yo voy para allá, tú vienes para acá
No le importa, si voy a soportar
Si sonríes
Todo se ilumina
Porque cuando tú sonríes
Todo se enciende por aquí
Escrita por: Augusto Kuarupp / Igor Galindo / Matheus Carvalho