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Melancólica Ruina

Os Qüeras

Saudosa Tapera

{Tapera, saudosa tapera
Vestígio de uma morada
Autrora tudo era alegria
E hoje não resta mais nada} refrão 2X

As abelhinhas molduraram o oitão
Do velho rancho que vivi quando criança
Aquele forno em que mamãe assava pão
Serve de abrigo pra um casal de pombas mansas

Uma carreta destroçada de saudade
Dorme ao recalque do galpão já desabado
Ate o riacho mudou o leito pra outras plagas
Deixando morto o monjolo debruçado

{Tapera, saudosa tapera
Vestígio de uma morada
Autrora tudo era alegria
E hoje não resta mais nada} refrão 2X

Um cão furioso magoado pelo abandono
Patrulha os restos que sobrou desta morada
Nas noites calmas muge o gado junto ao cocho
Ecoando ritos de uma triste retirada

Um gato preto sobre o tablado do poço
Já não combate pelos ratos foi vencido
De vez em quando Negrinho do Pastoreio
Olhai por mim neste meu recanto querido

{Tapera, saudosa tapera
Vestígio de uma morada
Autrora tudo era alegria
E hoje não resta mais nada} refrão 2X

Melancólica Ruina

{Ruina, melancólica ruina
Rastro de un hogar
Antes todo era alegría
Y hoy no queda nada} coro 2X

Las abejas adornaron el alero
De la vieja cabaña donde viví de niño
Aquel horno donde mamá horneaba pan
Sirve de refugio para una pareja de palomas dóciles

Una carreta destrozada por la nostalgia
Duerme al resguardo del galpón ya derrumbado
Hasta el arroyo cambió su curso hacia otros lugares
Dejando muerto al pilón inclinado

{Ruina, melancólica ruina
Rastro de un hogar
Antes todo era alegría
Y hoy no queda nada} coro 2X

Un perro furioso y herido por el abandono
Patrulla los restos que quedaron de este hogar
En las noches tranquilas mugen el ganado junto al comedero
Ecoando ritos de una triste partida

Un gato negro sobre el tablado del pozo
Ya no lucha contra las ratas, fue vencido
De vez en cuando, el Negrinho do Pastoreio
Cuida de mí en este mi rincón querido

{Ruina, melancólica ruina
Rastro de un hogar
Antes todo era alegría
Y hoy no queda nada} coro 2X

Escrita por: ANTENOR BOSSARDI