A Revolucionária, um Adeus
Enquanto você leva embora
Já sinto o frio que faz lá fora
Me deixando só espinhos
Não consigo guardar sozinho
Eu digo que não aguento mais
E que é a última vez
(Promessas pra mim mesmo)
Eu digo que não corro atrás
Mais uma vez te procurei
(Indigno até pra mim mesmo)
Insensato, terminal
(A doença é fatal)
Prolifera, então apaga
A melhora, tua escolha
Constrói muralhas pra isolar
O meu medo se prolifera
A tua chama então apaga
Tua escolha não é melhora
O teu poço então se cava
Depois seca, é sua cova
Deixo crescer então, pra superar
Adverso sou, em vão, verdades a se desbravar
Eu entrego minhas entranhas, tua verdade faz calar
(Deixa eu ir então, pra me encontrar)
Estou tentando esconder
O peso que carrego em minhas costas
Em direção a multidão
Percorrendo estradas tortas
Eu acho que já superei
(Depois de tanto tempo)
Acho que já aceitei
(Descobri o meu lugar)
Não tenho mais desculpas
Desintegra, então renasce
À entrega, outra face
Me preenche, te esvazia
Vai embora, nada fica
Eu me afogo, tu respira
Eu me acordo, tu agoniza
Em frente a morte, implora vida
Eu me corto, tu cicatriza
Deixo crescer então, pra superar
Adverso sou, em vão, verdades a se desbravar
Eu entrego minhas entranhas, tua verdade faz calar
(Deixo morrer então, para enterrar)
Por favor, leve embora
Por favor, leve embora
La Revolucionaria, un Adiós
Mientras te llevas contigo
Ya siento el frío que hace afuera
Dejándome solo espinas
No puedo guardar solo
Digo que no aguanto más
Y que es la última vez
(Promesas para mí mismo)
Digo que no persigo
Una vez más te busqué
(Indigno hasta para mí mismo)
Insensato, terminal
(La enfermedad es fatal)
Se propaga, luego se apaga
La mejora, tu elección
Construye murallas para aislarse
Mi miedo se propaga
Tu llama luego se apaga
Tu elección no es mejora
Tu pozo luego se cava
Luego se seca, es tu tumba
Dejo crecer entonces, para superar
Adverso soy, en vano, verdades por descubrir
Entrego mis entrañas, tu verdad hace callar
(Déjame ir entonces, para encontrarme)
Estoy tratando de ocultar
El peso que llevo en mis hombros
Hacia la multitud
Recorriendo caminos torcidos
Creo que ya lo superé
(Después de tanto tiempo)
Creo que ya lo acepté
(Descubrí mi lugar)
Ya no tengo excusas
Se desintegra, luego renace
La entrega, otra cara
Me llena, te vacía
Te vas, nada queda
Me ahogo, tú respiras
Me despierto, tú agonizas
Frente a la muerte, suplica vida
Me corto, tú cicatrizas
Dejo crecer entonces, para superar
Adverso soy, en vano, verdades por descubrir
Entrego mis entrañas, tu verdad hace callar
(Dejo morir entonces, para enterrar)
Por favor, llévatelo contigo
Por favor, llévatelo contigo