Buda
O destruidor de sonhos veio buscar-me
Veio na intenção de magoar-me
E de levar os meus sonhos que outrora sonhei
A um patamar horrível que nunca imaginei
Ele sempre esteve aqui por perto
Rodeando e escondendo-se, sendo encoberto
Sua presença não me importava
Ainda não me importa saber
Que esse vazio nunca há de se preencher
Malditos são aqueles dias
Que me esforcei para aprender
A sonhar, a amar, a repartir e depois morrer
Malditas são as horas dedicadas e imersas
Que não preenchem meu vazio
Por que tu ainda me cercas?
Não, eu não quero ir ao teu céu
Não, não, não vou conhecer esse inferno
Nada existe senão nossas forças duvidosas
Que alegram alguns e traz desprezo a outros.
Não, eu não quero mais amar
Não, não, eu não vou mais te ligar
Esperar que sejamos fantoches e perceber
Que não há como ver e nada podemos fazer
Minha fuga pela vida
Tua grande euforia
Ainda há criação de expectativas
Sendo que todos passam pelo desespero?
Buda
El destructor de sueños vino a buscarme
Vino con la intención de lastimarme
Y llevarse mis sueños que alguna vez soñé
A un nivel horrible que nunca imaginé
Siempre estuvo cerca de mí
Rodeando y escondiéndose, siendo encubierto
Su presencia no me importaba
Todavía no me importa saber
Que este vacío nunca se llenará
Malditos son esos días
En los que me esforcé por aprender
A soñar, a amar, a compartir y luego morir
Malditas son las horas dedicadas e inmersas
Que no llenan mi vacío
¿Por qué aún me rodeas?
No, no quiero ir a tu cielo
No, no, no conoceré ese infierno
Nada existe más que nuestras fuerzas dudosas
Que alegran a algunos y traen desprecio a otros
No, no quiero amar más
No, no, no te llamaré más
Esperar a ser títeres y darme cuenta
Que no hay forma de ver y nada que podamos hacer
Mi huida por la vida
Tu gran euforia
Todavía hay creación de expectativas
¿Por qué todos pasan por la desesperación?