O Poderoso Café
Você saiu correndo, nem esperou o café
Disse
Tô com pressa, não dá tempo, não dá pé
Eu me espreguiçando, nem tentei entender
Olhei pra sua xícara vazia e pensei
Tal qual a vida do meu bem
Hoje que você consiga ser o que precisa ser
Convença os personagens
Desse seu filme clichê
Pague as contas, pegue a grana
Engula os sapos, mas pra quê?
Também não sei
Com pessoas e momentos
Que dispensem sua atuação
Já não consegue se envolver
Se divertir, então
Quem tá com pressa, hoje
Marlon Brando, sou eu
Aquele meu escravo displicente e sisudo
Hoje eu desconheço, até parece que é mudo
De seu proprietário
Um proletário e o sistema
Controla sua vida, sua mente pequena
Mas sem chicotes, nem algemas
Que pena!
Hoje que você consiga ser o que precisa ser
Convença os personagens
Desse seu filme clichê
Pague as contas, pegue a grana
Engula os sapos, mas pra quê?
Eu não sei
Com pessoas e momentos
Que dispensem sua atuação
Já não consegue se envolver
Se divertir, então
Quem tá com pressa, hoje
Marlon Brando, sou eu
El Poderoso Café
Saliste corriendo, ni siquiera esperaste el café
Dijiste
Tengo prisa, no hay tiempo, no hay chance
Yo bostezando, ni intenté entender
Miré tu taza vacía y pensé
Igual que la vida de mi amor
Hoy que logres ser lo que necesitas ser
Convence a los personajes
De tu película cliché
Paga las cuentas, agarra la plata
Traga sapos, ¿pero para qué?
Tampoco sé
Con personas y momentos
Que no requieran tu actuación
Ya no puedes involucrarte
Divertirte, entonces
Quien tiene prisa, hoy
Marlon Brando, soy yo
Ese esclavo mío descuidado y serio
Hoy no lo reconozco, parece hasta mudo
De su dueño
Un proletario y el sistema
Controla su vida, su mente pequeña
Pero sin látigos, ni esposas
¡Qué pena!
Hoy que logres ser lo que necesitas ser
Convence a los personajes
De tu película cliché
Paga las cuentas, agarra la plata
Traga sapos, ¿pero para qué?
No lo sé
Con personas y momentos
Que no requieran tu actuación
Ya no puedes involucrarte
Divertirte, entonces
Quien tiene prisa, hoy
Marlon Brando, soy yo
Escrita por: Paula Cavalciuk