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El Pesar del Cuervo Azul

Paulinho Mocelin

A Pena da Gralha Azul

Ela levou, meu coração
Não me devolveu os beijos
Ficou com todo o meu amor

Tentei te esquecer não teve jeito
Um amor assim está em extinção
E tem que ser preservado

Como todas as florestas e araucária do meu estado
Volte aqui pro Paraná
Eu te darei amor sincero
Só você pode acalmar

O coração desse piá veio

Fique com a chave da caminhonete
Fique com os cavalo e os cachorros
Situações assim a gente esquece
Tem outras que valem bem mais que ouro

Mas de uma coisa eu não abro mão, enfim
É da pena da gralha azul
Que tá no mesmo chapéu
Que um dia ocê tirou pra mim

E eu fico com a honra e o meu passado
Fico com todos os bois que eu já lacei
Vai doer, sangrar como arame farpado
A falta que em mim cê vai fazer

Mas de uma coisa eu não abro mão, enfim
É da pena da gralha azul
Que tá no mesmo chapéu que um dia ocê tirou pra mim

Essa pena eu achei no chão quando apiei do cavalo
Pra apertar minhas traia e por onde eu
For, Ela representa a minha história
E entre as coisas que tocam meu coração
Existem as lembranças de tudo aquilo que um dia eu deixei pra trás

Volte aqui pro Paraná
Eu te darei amor sincero
Só você pode acalmar

O coração desse piá veio

Fique com a chave da caminhonete
Fique com os cavalo e os cachorros
Situações assim a gente esquece
Tem outras que valem bem mais que ouro

Mas de uma coisa eu não abro mão, enfim
É da pena da gralha azul
Que tá no mesmo chapéu
Que um dia ocê tirou pra mim

E eu fico com a honra e o meu passado
Fico com todos os bois que eu já lacei
Vai doer, sangrar como arame farpado
A falta que em mim cê vai fazer

Mas de uma coisa eu não abro mão, enfim
É da pena da gralha azul
Que tá no mesmo chapéu que um dia ocê tirou pra mim

El Pesar del Cuervo Azul

Ella se llevó, mi corazón
No me devolvió los besos
Se quedó con todo mi amor

Intenté olvidarte, no hubo manera
Un amor así está en extinción
Y debe ser preservado

Como todos los bosques y araucarias de mi estado
Vuelve aquí al Paraná
Te daré amor sincero
Solo tú puedes calmar

El corazón de este chico vino

Quédate con la llave de la camioneta
Quédate con los caballos y los perros
Situaciones así se olvidan
Hay otras que valen mucho más que oro

Pero de una cosa no renunciaré, al final
Es al pesar del cuervo azul
Que está en el mismo sombrero
Que un día tú me quitaste

Y me quedo con el honor y mi pasado
Me quedo con todos los toros que ya he lazeado
Dolerá, sangrará como alambre de púas
La falta que en mí vas a hacer

Pero de una cosa no renunciaré, al final
Es al pesar del cuervo azul
Que está en el mismo sombrero que un día tú me quitaste

Esta pluma la encontré en el suelo cuando bajé del caballo
Para ajustar mis arreos y por donde yo
Vaya, representa mi historia
Y entre las cosas que tocan mi corazón
Existen los recuerdos de todo aquello que un día dejé atrás

Vuelve aquí al Paraná
Te daré amor sincero
Solo tú puedes calmar

El corazón de este chico vino

Quédate con la llave de la camioneta
Quédate con los caballos y los perros
Situaciones así se olvidan
Hay otras que valen mucho más que oro

Pero de una cosa no renunciaré, al final
Es al pesar del cuervo azul
Que está en el mismo sombrero
Que un día tú me quitaste

Y me quedo con el honor y mi pasado
Me quedo con todos los toros que ya he lazeado
Dolerá, sangrará como alambre de púas
La falta que en mí vas a hacer

Pero de una cosa no renunciaré, al final
Es al pesar del cuervo azul
Que está en el mismo sombrero que un día tú me quitaste

Escrita por: Paulinho Mocelin