O céu marrom beija as estrelas soltas do verão
O seu batom marca o tempo do voo na escuridão

A intenção foi mais doce que a impressão
E a solidão vem do cinismo, orgulho pagão

A vida parando, segue firme essa estação
Cobra caro da minha indulgência esse não

O sofrimento encolhe o sonho num quinhão
A armadura encontra a vida adormecida num ermitão

Em mim renasce todos os eus que virão
O Coração quebrado na dobra do mar, só indecisão

A vida parando, segue firme essa estação
Cobra caro da minha indulgência esse não

Composição: Paulo Vitor