Acordem-me Quando For P’ra Cantar (part. Nuno Lanhoso)
Vibra a luz da mensagem
Não acende contigo
Do bom fica a miragem
Do mau fica o castigo
Tatuo amor a carvão
Domestico leões
Mas nunca há razão
Pra medirmos razões
Fui bandido sem arma
Fui vilão com trovões
E eu fiz da luta o meu karma
Vendi peixe aos sermões
Fui Maomé sem montanha
Mente pouco erudita
Como é que ainda me estranha?
Eu ser o mau da fita, e
Acordem-me quando for pra cantar
Que eu este jogo, eu não sei jogar
Levas a taça não sei do que
Morremos na praça
E eu nem sei bem porquê
Há um baque na porta
É o vento às partidas
Vou cuidando da horta
Enquanto lambo as feridas
Calça cinza manchada
Define o desvaidoso
Dei medalhas de nada
A um ciclo vicioso
Fui ladrão só de fama
Mas tu foste também
E agora nesta cama
Já não vive ninguém
Dois sultões sem turbante
A caça do defeito
Nada é como dantes
Mas sou eu o imperfeito
Acordem-me quando for pra cantar
Que eu este jogo, eu não sei jogar
Levas a taça não sei do que
Morremos na praça
Eu nem sei bem porquê
Fomos menos que o tempo
E o tempo já foi pouco
Apostamos em tanto
E esse tanto foi louco
Nunca pus as cortinas
Nem plantamos camélias
Dos planos ruínas
Das ruínas, amélias
Fui bombista sem bomba
Medo era o meu delito
Diz que a pachorra tomba
E aflige o aflito
Fui ouvinte sem mágoa
Tu quadro sem parede
Se a paciência fosse água
Bem que morria a sede
Acordem-me quando for pra cantar
Porque este jogo, eu não sei jogar
Levas a taça não sei do que
Morremos na praça
E eu nem sei bem porquê
Levas a taça não sei do que
Morremos na praça
E eu nem sei bem porquê
Despiértame Cuando Sea Hora de Cantar (part. Nuno Lanhoso)
Vibra la luz del mensaje
No enciende contigo
Del bien queda la ilusión
Del mal queda el castigo
Tatúo amor con carbón
Domestico leones
Pero nunca hay razón
Para medir razones
Fui bandido sin arma
Fui villano con truenos
Y hice de la lucha mi karma
Vendí pescado a los sermones
Fui Mahoma sin montaña
Mente poco erudita
¿Cómo es que aún me extraña?
Ser el malo de la película, y
Despiértame cuando sea hora de cantar
Porque este juego, no sé jugar
Llevas la copa no sé de qué
Morimos en la plaza
Y yo ni sé bien por qué
Hay un golpe en la puerta
Es el viento de las despedidas
Voy cuidando del huerto
Mientras lamo las heridas
Pantalón gris manchado
Define al vanidoso
Di medallas de nada
A un ciclo vicioso
Fui ladrón solo de fama
Pero tú también lo fuiste
Y ahora en esta cama
Ya no vive nadie
Dos sultanes sin turbante
A la caza del defecto
Nada es como antes
Pero soy yo el imperfecto
Despiértame cuando sea hora de cantar
Porque este juego, no sé jugar
Llevas la copa no sé de qué
Morimos en la plaza
Yo ni sé bien por qué
Fuimos menos que el tiempo
Y el tiempo ya fue poco
Apostamos tanto
Y ese tanto fue loco
Nunca puse las cortinas
Ni plantamos camelias
De los planes ruinas
De las ruinas, camelias
Fui terrorista sin bomba
El miedo era mi delito
Dicen que la paciencia cae
Y aflige al afligido
Fui oyente sin rencor
Tú cuadro sin pared
Si la paciencia fuera agua
Bien que moriría de sed
Despiértame cuando sea hora de cantar
Porque este juego, no sé jugar
Llevas la copa no sé de qué
Morimos en la plaza
Y yo ni sé bien por qué
Llevas la copa no sé de qué
Morimos en la plaza
Y yo ni sé bien por qué