Em Uma Taberna
Já era noite e você estava tão bela
Em uma taberna qualquer
Um solitário violão acenando com um copo na mão
E com o seu mais fino vinho me entorpeceu
Até que eu me rendi aos desejos da alma
Te dediquei das minha trovas a mais calma
Você insistia em uma canção que pregasse o amor e falasse em liberdade
Como quem, há muito, queria fugir daquela cidade
E aquela luz já tão fraca e preguiçosa em silhueta fez teu seio
Pois, só de sombra, nosso peito estava cheio
E a minha voz tão rouca já se ouvia
E a taça amarelada se enchia enquanto cada canção adormecia
Éramos só nós dois naquela noite cinza/fria
Talvez corada como uma doce criança
É que a beleza é só o sucesso da esperança
E a embriaguez não nos abraçou
Quis fechar os olhos de euforia
Às 4 da manhã você se despedia
E a noite se passou, você não foi trabalhar
Mas você amou
Mas você amou algumas horas
Aquelas horas
Você insistia em uma canção que pregasse o amor e falasse em liberdade
Como quem, há muito, queria fugir daquela cidade
En una taberna
Ya era de noche y estabas tan hermosa
En una taberna cualquiera
Una guitarra solitaria agitando un vaso en la mano
Y con tu mejor vino me embriagaste
Hasta que me rendí a los deseos del alma
Te dediqué mis versos más tranquilos
Insistías en una canción que predicara el amor y hablara de libertad
Como quien, desde hace mucho, quería escapar de esa ciudad
Y esa luz ya tan débil y perezosa en silueta hizo tu pecho
Pues, solo de sombras, nuestro pecho estaba lleno
Y mi voz tan ronca ya se escuchaba
Y la copa amarillenta se llenaba mientras cada canción se dormía
Éramos solo nosotros dos en esa noche gris/fría
Quizás sonrojada como una dulce niña
Es que la belleza es solo el éxito de la esperanza
Y la embriaguez no nos abrazó
Quise cerrar los ojos de euforia
A las 4 de la mañana te despedías
Y la noche pasó, no fuiste a trabajar
Pero amaste
Pero amaste unas horas
Esas horas
Insistías en una canción que predicara el amor y hablara de libertad
Como quien, desde hace mucho, quería escapar de esa ciudad