Honro a Botina Que Eu Uso
Me criei desde criança ouvindo moda sertaneja
Tocando a minha viola, bebendo pinga e cerveja
Minhas inspirações eram meu pai boiadeiro
E o rei da viola, mestre tião carreiro
Nosso negócio é brhama, pinga, mulher e cama
Jeito bruto de ser, tem festa toda semana
Eu venho lá do mato, agronomia é meu curso
Falo isso porque: Honro a botina que eu uso
Prefiro o cheiro do mato do que o da cidade grande
Prefiro andar a cavalo do que subir num possante
Prefiro a mulher que troca a saia bem curtinha
Por bota fivela e chapéu, meu Deus eu perco a linha
Será que tem coisa melhor, que cerveja, viola e os amigo?
As más línguas falam de mim, as boas bebem comigo
Tem gente por aí falando mal do estilo da gente
Mas se falam mal por trás, é porque nóis tá na frente
“Nóis” que “fazemo” agronomia
Fiéis, pau d’água de folia
Da faculdade “nóis” não sai formado
Porque aqui, “nóis” já “tamo” adaptado
Porém se a pátria amada precisar da cambada
Vish, nossa, que mancada!
Nosso negócio é brhama, pinga, mulher e cama
Jeito bruto de ser, tem festa toda semana
Eu venho lá do mato, agronomia é meu curso
Falo isso porque: Honro a botina que eu uso
Honro las botas que uso
Me crié desde niño escuchando música country
Tocando mi guitarra, bebiendo aguardiente y cerveza
Mis inspiraciones eran mi padre vaquero
Y el rey de la guitarra, el maestro Tião Carreiro
Nuestro negocio es cerveza, aguardiente, mujer y cama
Estilo rudo de ser, hay fiesta cada semana
Vengo del campo, estudio agronomía
Lo digo porque: Honro las botas que uso
Prefiero el olor del campo que el de la gran ciudad
Prefiero montar a caballo que subir a un auto potente
Prefiero a la mujer que cambia la falda corta
Por botas, hebilla y sombrero, ¡Dios mío, pierdo la compostura!
¿Hay algo mejor que cerveza, guitarra y amigos?
Las malas lenguas hablan de mí, las buenas beben conmigo
Hay gente hablando mal de nuestro estilo
Pero si hablan mal a nuestras espaldas, es porque estamos adelante
Nosotros que estudiamos agronomía
Fieles, palos de agua de la fiesta
De la universidad no salimos graduados
Porque aquí, ya estamos adaptados
Pero si la patria amada necesita ayuda
¡Vaya, qué error!
Nuestro negocio es cerveza, aguardiente, mujer y cama
Estilo rudo de ser, hay fiesta cada semana
Vengo del campo, estudio agronomía
Lo digo porque: Honro las botas que uso
Escrita por: Felipe Salanti