395px

Lampião, el Rey del Cangaço

Poeta J Sousa

Lampião "Rei do Cangaço"

Virgulino era seu nome
O apelido Lampião
Nasceu em Serra Talhada
Cidade do alto sertão
Do estado Pernambuco
Terra de homem valentão

Filho de agricultor
Nunca frequentou escola
Usava chapéu de couro
E uma roupa de sola
Seu livro foi o cangaço
Sua caneta a pistola

Trabalhava no roçado
Quando jovem, o tempo inteiro
Teve uma infância pacata
Aprendeu ser sanfoneiro
Quando mataram seu pai
Ele virou cangaceiro

Quando entrou no cangaço
Levou uma vida banal
Só andava bem armado
Com rifle, bala e punhal
Deixou de fazer o bem
Para fazer só o mal

Ele formou uma tropa
De capangas bem armados
Para acompanhar ele
Pelos sertões dos Estados
Dando cobertura a ele
E fazendo seus mandados

Devido ele se tornar
Um temido valentão
E assombrar as pessoas
Que moravam no sertão
Recebeu dos sertanejos
O nome de Lampião

Ele recebeu também
O titulo: Rei do Cangaço
Porque chefiava um grupo
Bravo e forte como aço
Formado por cangaceiros
Que não sentiam cansaço

Onde Lampião passava
Com a sua cabroeira
Muitas pessoas com medo
Debandavam na carreira
E as vezes dentro do mato
Passava semana inteira

Só pra quem era ruim
Lampião foi desumano
Não mexia com ninguém
Porque também era humano
Mas quem mexesse com ele
Entrava logo no cano

Maria Bonita era
Mulher de um sapateiro
Mas Lampião tomou ela
Do seu velho companheiro
E ela tornou-se esposa
Do temível cangaceiro

Também virou cangaceira
Prontinha para brigar
Lampião era valente
Pior do que um jaguar
Mas ela fazia ele
Aos seus pés se ajoelhar

Virgulino Lampião
Pra ser valente nasceu
Enquanto estava vivo
Só no cangaço viveu
Deixou de ser cangaceiro
Só no dia que morreu

Lampião, el Rey del Cangaço

Virgulino era su nombre
El apodo Lampião
Nació en Serra Talhada
Ciudad del alto sertón
Del estado de Pernambuco
Tierra de hombres valientes

Hijo de agricultor
Nunca fue a la escuela
Usaba sombrero de cuero
Y ropa de suela
Su libro fue el cangaço
Su pluma la pistola

Trabajaba en el campo
Cuando joven, todo el tiempo
Tuvo una infancia tranquila
Aprendió a tocar el acordeón
Cuando mataron a su padre
Se convirtió en cangaceiro

Al unirse al cangaço
Llevó una vida banal
Siempre bien armado
Con rifle, balas y puñal
Dejó de hacer el bien
Para hacer solo el mal

Formó una tropa
De matones bien armados
Para acompañarlo
Por los sertones de los Estados
Dándole cobertura
Y cumpliendo sus órdenes

Al volverse
Un temido valentón
Y asustar a la gente
Que vivía en el sertón
Recibió de los sertanejos
El nombre de Lampião

También recibió
El título: Rey del Cangaço
Porque lideraba un grupo
Bravo y fuerte como el acero
Formado por cangaceiros
Que no conocían el cansancio

Donde pasaba Lampião
Con su banda
Muchas personas, asustadas
Huían a la carrera
Y a veces en el monte
Pasaban semanas enteras

Solo para los malos
Lampião fue despiadado
No molestaba a nadie
Porque también era humano
Pero quien lo molestara
Entraba en problemas

Maria Bonita era
Mujer de un zapatero
Pero Lampião la tomó
De su viejo compañero
Y ella se convirtió en esposa
Del temible cangaceiro

También se convirtió en cangaceira
Lista para pelear
Lampião era valiente
Peor que un jaguar
Pero ella lograba hacerlo
Arrodillarse a sus pies

Virgulino Lampião
Nació para ser valiente
Mientras estuvo vivo
Solo vivió en el cangaço
Dejó de ser cangaceiro
Solo el día que murió

Escrita por: Poeta J. Sousa