395px

Vapor Eólico

Pregador Luo

Eólico Vapor

Faz-me esse favor
Antes de eu sumir como vapor, sumir como vapor

Aerogeradores perdidos no tempo
Movidos por paixões chamadas vento
Rodam sempre no mesmo lugar conforme ele sopra
Ora tão veloz, ora vagarosa
Nasce rosa, morre rosa, seca rosa

Enquanto ele empurra, eles giram
Sem ele tudo pausa
Muitos nem imaginam
Que enquanto as forças minam trevas dominam
Intermitente, mas sempre na função
De gerar corrente mais limpa e mais pura

Harmoniosa estética, energia elétrica
Caminho para a cura
Moinhos modernos
Essenciais em tempos austeros
Não sei se darão conta
De reverter o mau que já fizemos
Que esse ar que força minhas pazes expulse as energias más

Almas mais dóceis
Não se movem com combustíveis fósseis
Indústria petrolífera e sua velha retórica
Envenena nossos corpos e faz a vida mórbida
(Hélices) magnetizam turbinas
Que ascendem cidades que um dia serão ruínas
Subiremos como vapores em bueiros de esquinas

Antes que meus amores e minhas ilusões se desfaçam
Antes que minhas células sucumbam aos vírus que me ameaçam
Nesse mundo pandêmico lutarei para ter um espírito mais higiênico
Limparei minhas asas que também estão sujas de óleo
Estarei bem longe quando disputarem meu espólio
Deslizando em correntes de ar quente
Apagando memória por memória até ficarem inconsciente

Sopra o meu barco, me jogue pro meio do mar
Me faça navegar por águas onde nunca estive antes
Estufe minhas velas, movimente-me entre os oceanos
Antes que tudo fique caótico
Que correntes me ergam para um passeio eólico

Na penúltima noite, no meu último dia
Farei meu derradeiro sob voo pela Bahia, pela Bahia
Albatroz em travessia sem pressa
Mil anos e um dia ou vice-versa
Albatroz em travessia sem pressa
Mil anos e um dia ou vice-versa

Vapor Eólico

Hazme ese favor
Antes de desaparecer como vapor, desaparecer como vapor

Aerogeneradores perdidos en el tiempo
Impulsados por pasiones llamadas viento
Giran siempre en el mismo lugar según sople
A veces tan rápido, a veces lento
Nace rosa, muere rosa, seca rosa

Mientras él empuja, ellos giran
Sin él todo se detiene
Muchos ni siquiera imaginan
Que mientras las fuerzas disminuyen, las tinieblas dominan
Intermitente, pero siempre en función
De generar corriente más limpia y pura

Estética armoniosa, energía eléctrica
Camino hacia la cura
Molinos modernos
Esenciales en tiempos austeros
No sé si podrán
Revertir el mal que ya hemos hecho
Que este aire que fuerza mis paces expulse las energías malas

Almas más dóciles
No se mueven con combustibles fósiles
La industria petrolera y su vieja retórica
Envenena nuestros cuerpos y hace la vida mórbida
(Hélices) magnetizan turbinas
Que iluminan ciudades que un día serán ruinas
Subiremos como vapores en alcantarillas de esquinas

Antes de que mis amores y mis ilusiones se desvanezcan
Antes de que mis células sucumban a los virus que me amenazan
En este mundo pandémico lucharé por tener un espíritu más higiénico
Limpiaré mis alas que también están sucias de aceite
Estaré muy lejos cuando disputen mi botín
Deslizándome en corrientes de aire caliente
Borrando memoria por memoria hasta quedar inconsciente

Sopla mi barco, tírame al medio del mar
Hazme navegar por aguas donde nunca estuve antes
Infla mis velas, muéveme entre los océanos
Antes de que todo se vuelva caótico
Que las corrientes me eleven para un paseo eólico

En la penúltima noche, en mi último día
Haré mi último vuelo sobre Bahía, sobre Bahía
Albatros en travesía sin prisa
Mil años y un día o viceversa
Albatros en travesía sin prisa
Mil años y un día o viceversa

Escrita por: