Eu Cheguei Lá
Um dia a gente vai olhar pra trás e rir disso tudo
A vida é como o vento
Remando pelos dias mais rápido que o tempo
No dia que der sol, ou no céu cinzento
Tem que estar à postos mostrar nosso talento
Não achei que ia ser fácil
Mas também não achei que ia ser como é
Chega arrancando pedaço
São as hienas corcundas que não tem mais fé
A Vida é feita de Batalha, A Vida é feita de Batalha
Se esquiva dos pilantra, já é meia navalha
A dor quando chega não pede pra entrar
Os dias mais lindos não vão te avisar
Que é só você e o mundão
Não tem mais Papai
Não tem ai ai ai, É o Sapeca iá iá
E Ai tu que não corre pra tu ver no que vai dar
Se a onda pega vai te afogar
Quando o coro come, ajoelha e reza
Então arregacei a minha manga e fui à luta
E não segui conselho de nenhum filho da puta
Que não corre do meu lado
Não sabe quem eu sou
Falou que eu era fraco e ainda duvidou
Aqui é pra tu ver do que a gente é capaz
Por que na toca do leão ecoa rugir de paz
Vacilão eu nunca fui, sou sobrevivente
Guerreiros fazem jus e nadam contra a corrente
Meu pai me deixou cedo, tive que me virar
Ai não teve arrego me restou encarar
E eu cheguei lá
*Eu cheguei lá, Eu Cheguei lá
Doutor que um dia não teve um chinelo pra pisar
Eu cheguei lá, Eu cheguei lá
Trabalhador que se privou, ralou, mas hoje tem um teto pra morar
Eu cheguei lá, Eu Cheguei lá
Moleque que estudou mostra o canudo pra quebrada acreditar
Eu cheguei lá, Eu Cheguei lá
Minha voz não se calou, reverberou e tenho estória pra contar*
Vai mandar prender, vai mandar buscar
Vai obedecer quem duvidar
Vai pra resolver, vai pra derrubar
Fala que vai ter que respeitar
A dor quando chega não pede pra entrar
Os dias mais lindos não vão te avisar
Que é só você e o mundão
Não tem mais Papai
Não tem ai ai ai, É o Sapeca iá iá
E Ai tu que não corre pra tu ver no que vai dar
Se a onda pega vai te afogar
Quando o coro come, ajoelha e reza
Então arregacei a minha manga e fui à luta
E não segui conselho de nenhum filho da puta
Que não corre do meu lado
Não sabe quem eu sou
Falou que eu era fraco e ainda duvidou
Aqui é pra tu ver do que a gente é capaz
Por que na toca do leão ecoa rugir de paz
Vacilão eu nunca fui, sou sobrevivente
Guerreiros fazem jus e nadam contra a corrente
Meu pai me deixou cedo, tive que me virar
Ai não teve arrego me restou encarar
E eu cheguei lá
*Eu cheguei lá, Eu Cheguei lá
Doutor que um dia não teve um chinelo pra pisar
Eu cheguei lá, Eu cheguei lá
Trabalhador que se privou, ralou, mas hoje tem um teto pra morar
Eu cheguei lá, Eu Cheguei lá
Moleque que estudou mostra o canudo pra quebrada acreditar
Eu cheguei lá, Eu Cheguei lá
Minha voz não se calou, reverberou e tenho estória pra contar*
Llegué Allá
Un día vamos a mirar atrás y reírnos de todo esto
La vida es como el viento
Remando por los días más rápido que el tiempo
En un día soleado, o en el cielo gris
Hay que estar listo para mostrar nuestro talento
No pensé que sería fácil
Pero tampoco pensé que sería como es
Llega arrasando
Son las hienas jorobadas que ya no tienen fe
La vida está hecha de batalla, la vida está hecha de batalla
Esquivando a los tramposos, ya es medio cuchillo
El dolor cuando llega no pide permiso
Los días más hermosos no te avisarán
Que solo estás tú y el mundo
Ya no hay papá
No hay ay ay ay, es el Sapeca iá iá
Y si no corres, verás en qué termina
Si la ola te atrapa, te ahogará
Cuando la cosa se pone fea, arrodíllate y reza
Así que me remangué y fui a la lucha
Y no seguí el consejo de ningún hijo de puta
Que no corre a mi lado
No sabe quién soy
Dijo que era débil y aún dudó
Aquí es para que veas de lo que somos capaces
Porque en la guarida del león resuena el rugido de la paz
Nunca fui un tonto, soy un sobreviviente
Los guerreros hacen honor y nadan contra la corriente
Mi padre me dejó temprano, tuve que arreglármelas
Así que no hubo tregua, me tocó enfrentarlo
Y llegué allá
*Llegué allá, llegué allá
Doctor que un día no tuvo una sandalia para pisar
Llegué allá, llegué allá
Trabajador que se privó, se esforzó, pero hoy tiene un techo para vivir
Llegué allá, llegué allá
Chico que estudió muestra su título para que la barriada crea
Llegué allá, llegué allá
Mi voz no se calló, resonó y tengo historias que contar*
Va a mandar a arrestar, va a mandar a buscar
Va a obedecer quien dude
Va a resolver, va a derribar
Dice que habrá que respetar
El dolor cuando llega no pide permiso
Los días más hermosos no te avisarán
Que solo estás tú y el mundo
Ya no hay papá
No hay ay ay ay, es el Sapeca iá iá
Y si no corres, verás en qué termina
Si la ola te atrapa, te ahogará
Cuando la cosa se pone fea, arrodíllate y reza
Así que me remangué y fui a la lucha
Y no seguí el consejo de ningún hijo de puta
Que no corre a mi lado
No sabe quién soy
Dijo que era débil y aún dudó
Aquí es para que veas de lo que somos capaces
Porque en la guarida del león resuena el rugido de la paz
Nunca fui un tonto, soy un sobreviviente
Los guerreros hacen honor y nadan contra la corriente
Mi padre me dejó temprano, tuve que arreglármelas
Así que no hubo tregua, me tocó enfrentarlo
Y llegué allá
*Llegué allá, llegué allá
Doctor que un día no tuvo una sandalia para pisar
Llegué allá, llegué allá
Trabajador que se privó, se esforzó, pero hoy tiene un techo para vivir
Llegué allá, llegué allá
Chico que estudió muestra su título para que la barriada crea
Llegué allá, llegué allá
Mi voz no se calló, resonó y tengo historias que contar*