Devaneios
De devaneios
Já tô de saco cheio
Perdendo o meu tempo
Com o que eu não quero fazer
Ser educado
Com um sorriso largo
E uma bela frase pronta
Que eu acabei de aprender
A mesma roupa
O mesmo Cabelo
Te dou futilidade
E você da o seu dinheiro
Pra nossa mesa ficar bem farta
Doces, refrigerante e comida congelada
Diga a verdade
Ou conte uma mentira
Que traduza essa saudade
E liberdade
é só disfarçe
Quando se tem um preço
Pela tal dignidade
Então vai
Alimente o ego
Alisa o cabelo
Atrofie o cérebro
Faz foto do espelho
Vamos consumir
Vai te consumir
Vai te consumir
Então vai
E o que restou
Um refrão sem graça
Como tudo passa
Somos o que sobrou
Da juventude fraca
Que não lutou por nada
Você está cansado de ver
Que não muda nada
Por que então não muda você
Outra jogada
Sei que quem despeja saber
Não sabe nada
Mas quando se quer conhecer
É longa estrada
Vive de aparências
Só que a consequência
É viver sozinho
A beira da demência
Rompa a fronteira
Ame quem te odeia
De tudo que é concreto
Só sei que sou poeira
E eu que queria gritar
Hoje sussurro
Ando de encontro a você
Futuro
E o que restou
Um refrão sem graça
Como tudo passa
Somos o que sobrou
Da juventude fraca
Que não lutou por nada
Devaneos
De divagaciones
Ya estoy harto
Perdiendo mi tiempo
Con lo que no quiero hacer
Ser educado
Con una sonrisa amplia
Y una bonita frase hecha
Que acabo de aprender
La misma ropa
El mismo cabello
Te doy frivolidad
Y tú das tu dinero
Para que nuestra mesa esté bien surtida
Dulces, refrescos y comida congelada
Di la verdad
O cuenta una mentira
Que traduzca esta añoranza
Y libertad
Es solo un disfraz
Cuando tiene un precio
Por tal dignidad
Entonces ve
Alimenta el ego
Alisa el cabello
Atrofia el cerebro
Toma una foto en el espejo
Vamos a consumir
Te va a consumir
Te va a consumir
Entonces ve
Y lo que quedó
Un estribillo sin gracia
Como todo pasa
Somos lo que quedó
De la juventud débil
Que no luchó por nada
Estás cansado de ver
Que nada cambia
Entonces, ¿por qué no cambias tú?
Otra jugada
Sé que quien presume saber
No sabe nada
Pero cuando se quiere conocer
Es un largo camino
Vive de apariencias
Pero la consecuencia
Es vivir solo
Al borde de la demencia
Rompe la barrera
Ama a quien te odia
De todo lo que es concreto
Solo sé que soy polvo
Y yo que quería gritar
Hoy susurro
Voy hacia ti
Futuro
Y lo que quedó
Un estribillo sin gracia
Como todo pasa
Somos lo que quedó
De la juventud débil
Que no luchó por nada