Dia D
Hoje não me importa
Se eu chegar em casa
E lhe encontrar
Com a luz acesa
Alta madrugada
A me esperar
Hoje eu viro a mesa
Hoje eu rasgo a seda
Vou desabafar
Vou mandar pro diabo
Esse nosso caso
Que me faz chorar
Hoje eu rasgo o verbo
Hoje eu mato a fome
Hoje eu digo o nome
Que vier pra me dizer
Sem medir as palavras
Sem contar até dez
Hoje eu mando
Esse amor ao inferno
E não vou viver mais
Aos seus pés
Hoje eu bato a porta
Grito e faço festa
Hoje eu vou beber
É meu desabafo
É meu desacato
É meu dia D
Hoje eu faço farra
Hoje eu sou cigarra
Canto até rachar
Quem quiser, reclame
Hoje, a quem me ame
Eu me quero dar
Hoje eu rasgo o verbo
Hoje eu mato a fome
Hoje eu digo o nome
Que vier pra me dizer
Sem medir as palavras
Sem contar até dez
Hoje eu mando
Esse amor ao inferno
E não vou viver mais
Aos seus pés
Día D
Hoy no me importa
Si llego a casa
Y te encuentro
Con la luz encendida
En plena madrugada
Esperándome
Hoy cambio las reglas
Hoy rompo la seda
Voy a desahogarme
Voy a mandar al diablo
Este asunto nuestro
Que me hace llorar
Hoy rompo el silencio
Hoy sacio el hambre
Hoy digo el nombre
Que venga a decirme
Sin medir las palabras
Sin contar hasta diez
Hoy mando
Este amor al infierno
Y no voy a vivir más
A tus pies
Hoy cierro la puerta
Grito y celebro
Hoy voy a beber
Es mi desahogo
Es mi desacato
Es mi día D
Hoy hago fiesta
Hoy soy cigarra
Canto hasta reventar
Quien quiera, que se queje
Hoy, a quien me ame
Me quiero dar
Hoy rompo el silencio
Hoy sacio el hambre
Hoy digo el nombre
Que venga a decirme
Sin medir las palabras
Sin contar hasta diez
Hoy mando
Este amor al infierno
Y no voy a vivir más
A tus pies
Escrita por: Ivone Ribeiro / Joel Marques