Crônica Maldita da Saudade (part. Di Melo / Prod. Rashid. Stereodubs)
Ela vem sorrateira e castiga
Bem companheira, corrói e mastiga
intriga e dói, dói na alma porque desliga
Você de algo que seu coração 'inda abriga
É tipo, ir embora ou irem embora, ora
Só que o mundo é tão grande lá fora
É egoísmo seu querer alguém pra sempre do seu lado
Esse é o final do filme que deixa seu olho marejado
Eu mesmo já protagonizei, tantos finais que sei
Essas idas
E vindas me tornaram expert em despedidas, espere
Por mais calejado que eu seja, ainda fere
Reles, mortal, zeles pelo que tem na mão
Minha vida é andar por aí igual gonzagão
Vivão... Só trago uma denúncia em tom de queixa
Essa maldita saudade que não me deixa
Ela aperta o peito, vela, põe no leito
Sela, um nó que num pode ser desfeito
Ela causa efeito, gela, que despeito
Trela, põe marmanjo pra fazer tudo do jeito dela
Viu? Onipresente
Vai, com quem partiu e geralmente
Quem fica também sente
Um vazio que escraviza
É a presença de tudo, menos daquilo que você mais precisa
É a passagem de volta antes mesmo da ida
A mensagem não lida, a ligação perdida
A direção divida na mente
É bonito na teoria, mas na prática é bem diferente
Entende? Combustível só pra quem já vive
Difícil escapar, mesmo sendo tão previsível
Saudade, lá vem a fera que devora
Quem me dera, pudera eu matá-la agora
Di Melo:
Olha essa saudade
Que devora, e que deflora
O meu coração, dói maltrata
Desarvora, é sem compaixão
Estremece e que machuca
Causa mesmo uma devastação
Traz revolta e as vezes tédio
Também muita mortificação
Acarreta sofrimento deixa um
Mar de solidão - quanta devagostenia
Que tormenta que desolação
Maldita saudade
Crónica Maldita de la Nostalgia (parte de Di Melo / Prod. Rashid. Stereodubs)
Ella llega sigilosa y castiga
Tan compañera, corroe y mastica
intriga y duele, duele en el alma porque desconecta
Tú de algo que tu corazón aún alberga
Es como, irse o que se vayan, ahora
Solo que el mundo es tan grande afuera
Es egoísmo querer a alguien siempre a tu lado
Este es el final de la película que hace que tus ojos se humedezcan
Yo mismo he protagonizado, tantos finales que sé
Estas idas
Y venidas me convirtieron en experto en despedidas, espera
Por más curtido que esté, aún duele
Simple, mortal, cuida lo que tienes en tus manos
Mi vida es andar por ahí como Gonzagão
Vivaz... Solo traigo una denuncia en tono de queja
Esta maldita nostalgia que no me suelta
Aprieta el pecho, vela, pone en la cama
Sella, un nudo que no puede deshacerse
Causa efecto, hiela, qué despecho
Controla, hace que el hombre haga todo a su manera
¿Viste? Omnipresente
Va, con quien se fue y generalmente
Quien se queda también siente
Un vacío que esclaviza
Es la presencia de todo, menos de lo que más necesitas
Es el regreso antes de la partida
El mensaje no leído, la llamada perdida
La dirección dividida en la mente
Es bonito en teoría, pero en la práctica es muy diferente
¿Entiendes? Combustible solo para quien ya vive
Difícil escapar, aunque sea tan previsible
Nostalgia, ahí viene la bestia que devora
Quién pudiera, quisiera matarla ahora
Di Melo:
Mira esta nostalgia
Que devora, y que desflora
Mi corazón, duele maltrata
Desarraigada, es sin compasión
Estremece y lastima
Causa realmente una devastación
Trae revuelo y a veces tedio
También mucha mortificación
Acarrea sufrimiento, deja un
Mar de soledad - cuánta lentitud
Qué tormento, qué desolación
Maldita nostalgia