395px

Promesa de Cantor de Música Popular Brasileña

Raul Torres e Florencio

Promessa de Violeiro

Fruta madura que cai
Na arve deixa o engaço
Eu também quando morrê
Quero deixá o que eu faço

Vou deixar minhas modinha
Todas feita no compasso
Pra depois da minha morte
Os invejoso
Não dizer que eu fiz fracasso

Vou deixar moda sentida
De amor, de beijos e abraço
Falando da minha vida
Vou contar este pedaço

Já quiseram me matá
Por inveja com balaço
Eu sou que nem boi arisco
Não sai do mato
Para não cair no laço

Eu gosto do mês de agosto
Que tem tarde de mormaço
Eu pego a minha viola
E nas moda dou repasso

O meu pinho é de primeira
Não faio os dedo nos traço
Eu canto em quarqué artura
Eu tanto bão
Meu peito não tem cansaço

Meu ranchinho é pequinino
Nele não tem muito espaço
As parede são de taipa
Misturada com bagaço

A minha cama é de couro
Dos bicho que eu mesmo caço
Rancho puro sertanejo
Mas ele é meu
Não tem ferro e não tem aço

Promesa de Cantor de Música Popular Brasileña

Fruta madura que cae
En el árbol deja el tallo
Yo también cuando muera
Quiero dejar lo que hago

Voy a dejar mis canciones
Todas hechas en compás
Para después de mi muerte
Los envidiosos
No digan que fracasé

Voy a dejar canciones sentidas
De amor, de besos y abrazos
Hablando de mi vida
Voy a contar este pedazo

Ya quisieron matarme
Por envidia con balazos
Soy como un toro arisco
No salgo del monte
Para no caer en la trampa

Me gusta el mes de agosto
Que tiene tardes calurosas
Cojo mi guitarra
Y en las canciones repaso

Mi guitarra es de primera
No me corto los dedos en los trastes
Canto en cualquier altura
Soy tan bueno
Que mi pecho no se cansa

Mi ranchito es pequeño
No tiene mucho espacio
Las paredes son de barro
Mezclado con bagazo

Mi cama es de cuero
De los animales que yo mismo cazo
Rancho puro sertanejo
Pero es mío
No tiene hierro ni tiene acero

Escrita por: Celino Levestem / Raul Torres