Quem não Pode com Mandinga não Carrega Patuá
Oh Mãe preta, seu feitiço traz axé
Abre os caminhos para um ritual de fé
Nessa magia a Mocidade vem saudar
Quem não pode com a Mandinga, não carrega o Patuá
Resplandece a África Malê
Cultura dos meus ancestrais
Vestígios da sabedoria, carrego mistérios, artefatos e corais
Sou Mandingueiro, basta a opressão
Tem relicário, bentinho e oração
É preciso recriar, sem deixar de crer
Rosário mãe de todo preto
Na raiz o seu poder
Pelas ruas e vielas, levo figa de Guiné
Fios de contas no meu peito, me respeita sou do axé
Nos balangandãs eu afasto todo mal
Minha crença, meu orgulho, essa joia divinal
Fitinhas, amarrações
Visto branco e filá
Na gira toca um samba macumbeiro
Baiana põe a saia pra rodar
Seus amuletos são a luz que conduz meu caminhar
Manto sagrado é meu pavilhão a tremular
Morada é religião, dos baluartes a proteção
Pra conquistar na terça-feira o brilho de mais uma estrela
Quien no Puede con Mandinga no Carga Patuá
Oh Madre negra, tu hechizo trae axé
Abre los caminos para un ritual de fe
En esta magia la Mocidade viene a saludar
Quien no puede con la Mandinga, no carga el Patuá
Resplandece África Malê
Cultura de mis ancestros
Vestigios de sabiduría, cargo misterios, artefactos y corales
Soy Mandinguero, basta la opresión
Hay relicario, bentito y oración
Es necesario recrear, sin dejar de creer
Rosario madre de todo negro
En la raíz su poder
Por las calles y callejones, llevo figa de Guinea
Cuentas en mi pecho, respétame soy del axé
En los balangandãs alejo todo mal
Mi creencia, mi orgullo, esta joya divina
Listones, amarraciones
Visto de blanco y filá
En la gira suena un samba macumbeiro
La baiana se pone la falda a girar
Sus amuletos son la luz que guía mi andar
Manto sagrado es mi pabellón a ondear
Morada es religión, de los baluartes la protección
Para conquistar el martes el brillo de una estrella más
Escrita por: Josué da Morada / .Eduardo Alves / Elma Sousa / Fernando Pacheco / Gustavo Bandeira / Marcelo Tamborim / Marli Terranova / Monica Ichimura