Ode Ao Burguês (part. Gnu)
Como se a corrida não fosse injusta demais
Ainda vem me perguntar
Porque que eu não curto burguês
Querem a política, mas do povo nunca vão atrás
Ei playboyzada sem tumultuar
Não precisamos de vocês
Vamos ao fato
Mesmo que seja dolor
Se você julga pelo extrato
Vai acabar sem valor
Na guerra pelo contrato
Esmurram o trabalhador
Mas o lucro vai todo pro rato
Chamado de empregador
Precisamos de grana
Mas tá tudo na mão do patrão
Que é herdeiro de outro bacana
Que também praticou exploração
Meritocracia é ficção
Nossa mão de obra vale um milhão
Mas pagam pouco
Pro lucro ir pro topo
Assim sua linhagem segue em ascensão
Na mão de gestores
Tipo do dória
Nosso povo padece de dores
Tratado feito escória
Pois eles ligam só para o capital
E pra força pra acabar com o social
Querem mesmo que o pobre morra no hospital
E que o filho merende ração animal
É só comparar
A injustiça aqui nunca para
Fecharam a porta na nossa cara
Mas o povo unido derrubará
Deus é nota de cem
Então Moisés é a política, pois
Abriu esse mar de gente
E dividiu o povo em dois
O pilar desse império
Eu implodirei
Conhecimento nosso é bomba
E com os livro eu me armei
Eu caí, levantei
Me perdi, retornei
Parado eu não fic
Juntei minha tralha
Corri, não parei
De ideia me armei
Cuspindo palavra
Tipo uma metralha
Como se a corrida não fosse injusta demais
Ainda vem me perguntar
Porque que eu não curto burguês
Querem a política, mas do povo nunca vão atrás
Ei playboyzada sem tumultuar
Não precisamos de vocês
Odeio burguês
Preciso nem fala
É de vivência
Jeito de se porta
Qualquer quebrada
Pode pa vou cola
E os burguês safado
Eu sempre vou rouba
Tô usando ouro de mais
Acham que eu não sou capaz
Meus destino cês num faz
Cês é cu de grife demais
Do seu bloco cês não sai
Vai na favela compra e sai
Super homem tá no rai
Ajudando os pobre jamais
Não paga em frente a cromada
Blocka blocka blocka
Oh my nigga I'ma shoota
Pra racista eu tenho a cura
Pros irmãos de uns dias
Liberdade vai canta
Não importa se é esquerda ou direita
Se for pobre vão matar
Como se a corrida não fosse injusta demais
Ainda vem me perguntar
Porque que eu não curto burguês
Querem a política, mas do povo nunca vão atrás
Ei playboyzada sem tumultuar
Não precisamos de vocês
Oda al Burgués (parte Gnu)
Como si la carrera no fuera demasiado injusta
Todavía vienen a preguntarme
Por qué no me gusta el burgués
Quieren la política, pero nunca van tras el pueblo
Ey, pandilla de playboys, sin armar alboroto
No los necesitamos
Vamos al hecho
Aunque sea doloroso
Si juzgas por el extracto
Terminarás sin valor
En la guerra por el contrato
Golpean al trabajador
Pero las ganancias van todas para el ratón
Llamado empleador
Necesitamos dinero
Pero todo está en manos del jefe
Que es heredero de otro ricachón
Que también practicó la explotación
La meritocracia es ficción
Nuestro trabajo vale un millón
Pero pagan poco
Para que las ganancias lleguen a la cima
Así que su linaje sigue ascendiendo
En manos de gerentes
Como el de Doria
Nuestro pueblo sufre dolores
Tratados como escoria
Porque solo les importa el capital
Y la fuerza para acabar con lo social
Quieren que los pobres mueran en el hospital
Y que los niños coman raciones animales
Solo compara
La injusticia aquí nunca se detiene
Cerraron la puerta en nuestra cara
Pero el pueblo unido derribará
Dios es un billete de cien
Entonces Moisés es la política, pues
Abrió este mar de gente
Y dividió al pueblo en dos
El pilar de este imperio
Lo haré explotar
Nuestro conocimiento es una bomba
Y con los libros me armé
Caí, me levanté
Me perdí, regresé
No me quedé quieto
Reuní mis cosas
Corrí, no paré
Me armé de ideas
Escupiendo palabras
Como una metralleta
Como si la carrera no fuera demasiado injusta
Todavía vienen a preguntarme
Por qué no me gusta el burgués
Quieren la política, pero nunca van tras el pueblo
Ey, pandilla de playboys, sin armar alboroto
No los necesitamos
Odio al burgués
No necesito ni decirlo
Es de experiencia
Forma de comportarse
En cualquier barrio
Puedo ir, me uniré
Y a los burgueses tramposos
Siempre los robaré
Estoy usando demasiado oro
Piensan que no soy capaz
Mi destino ustedes no lo hacen
Ustedes son demasiado de marca
No salen de su bloque
Van a la favela, compran y se van
Superman está en el cielo
Ayudando a los pobres jamás
No pagan por adelantado la cromada
Bloquea, bloquea, bloquea
Oh, mi amigo, voy a disparar
Tengo la cura para los racistas
Para los hermanos de unos días
La libertad va a cantar
No importa si es de izquierda o derecha
Si eres pobre, te matarán
Como si la carrera no fuera demasiado injusta
Todavía vienen a preguntarme
Por qué no me gusta el burgués
Quieren la política, pero nunca van tras el pueblo
Ey, pandilla de playboys, sin armar alboroto
No los necesitamos