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El Modão Siempre es Modão

Rodrigo Mattos e Praiano

Modão É Sempre Modão

Parei na frente de um bar
Com mesinhas na calçada
E deixei o som ligado
E pedi uma gelada
Deixei tocando um acervo
Só de moda selecionada
Zico e Zeca, Liu é Léu, Pedro Bento e Zé da Estrada

Outras duplas pioneiras
Modão raiz cabeceira
De canções apaixonadas

Quando tocou Tião Carreiro
Chamei o garçom ligeiro
Me traz outra caprichada

Tocou modão com Zé Rico
E do Ronaldo Viola
Dino Franco e Mouraí
Exaltando a fauna e a flora
Modão do Parada Dura
Não pode ficar de fora
Belmonte e Amaraí
Até esqueci da hora

Matogrosso e Mathias
Tem moda que arrepia
Tem homem bruto que chora

Num chamamé do Chitão
Chamei de novo o garçom
Manda outra sem demora

Tocou o Boi Soberano
Depois a Velha Porteira
Do poeta Zé Fortuna
Avenida Boiadeira
Do José Caetano Erba, Carreirinho e Teddy Vieira
Tocou lindas melodias
Poesias verdadeiras

Uma canção do Goiá
Não consegui segurar
Meu pranto virou goteira

Prá conter a emoção
Chamei de novo o garçom
E pedi a saideira

Entre uma moda e outra
Fui chegando a conclusão
Que o poeta sertanejo
Esbanja inspiração
Falando da natureza, do caboclo e do sertão
Eterniza suas sogras
Sem nenhuma pretensão
Com ar de simplicidade
Mistura amor e saudade
E transforma em canção

Sem perder a identidade
Sem prazo de validade
Modão é sempre modão

El Modão Siempre es Modão

Paré frente a un bar
Con mesas en la vereda
Y dejé el sonido encendido
Y pedí una cerveza bien fría
Dejé sonando una colección
Solo de moda seleccionada
Zico y Zeca, Liu es Léu, Pedro Bento y Zé da Estrada

Otras duplas pioneras
Modão raíz de cabecera
De canciones apasionadas

Cuando sonó Tião Carreiro
Llamé al mesero rápido
Tráeme otra bien preparada

Sonó modão con Zé Rico
Y de Ronaldo Viola
Dino Franco y Mouraí
Exaltando la fauna y la flora
Modão de Parada Dura
No puede faltar
Belmonte y Amaraí
Hasta olvidé la hora

Matogrosso y Mathias
Tiene moda que eriza la piel
Hay hombres rudos que lloran

En un chamamé de Chitão
Llamé de nuevo al mesero
Manda otra sin demora

Sonó el Boi Soberano
Después la Vieja Porteira
Del poeta Zé Fortuna
Avenida Boiadeira
De José Caetano Erba, Carreirinho y Teddy Vieira
Sonaron bellas melodías
Poesías verdaderas

Una canción de Goiá
No pude contener
Mi llanto se convirtió en gotera

Para contener la emoción
Llamé de nuevo al mesero
Y pedí la última

Entre una moda y otra
Fui llegando a la conclusión
Que el poeta sertanejo
Desborda inspiración
Hablando de la naturaleza, del campesino y del sertón
Inmortaliza a sus suegras
Sin ninguna pretensión
Con aire de sencillez
Mezcla amor y añoranza
Y lo transforma en canción

Sin perder la identidad
Sin fecha de caducidad
El Modão siempre es Modão

Escrita por: Composição: Ivan Lobo / Praiano e Cidão.