Olhar 43

Seu corpo é fruto proibido
É a chave de todo pecado e da libido
E prum garoto introvertido como eu
É a pura perdição

É um lago negro o seu olhar
É água turva de beber, se envenenar
Nas suas curvas derrapar, sair da estrada
E morrer no mar (no mar)

É perigoso o seu sorriso
É um sorriso, assim, jocoso, impreciso
Diria misterioso, indecifrável
Riso de mulher

Não sei se é caça ou caçadora
Se é Diana ou Afrodite ou se é Brigitte
Stéphanie de Mônaco, aqui estou
Inteiro ao seu dispor (princesa)

Pobre de mim
Invento rimas assim pra você
E um outro vem em cima
E você nem pra me escutar

Pois acabou, não vou rimar coisa nenhuma
Agora vai como sair
Que eu já não quero nem saber
Se vai caber ou vão me censurar (será?)

E pra você eu deixo apenas
Meu olhar 43
Aquele assim, meio de lado
Já saindo, indo embora
Louco por você
Que pena!
Que desperdício!

Mirada 43

Su cuerpo es fruto prohibido
Es la clave de todo pecado y libido
Y para un chico introvertido como yo
Es la verdadera perdición

Es un lago oscuro su mirada
Es agua nublada para beber, envenenarse
En sus curvas de deslizamiento, salir de la carretera
Y morir en el mar (en el mar)

Es peligrosa su sonrisa
Es una sonrisa, así, jocous, inexacta
Yo diría misterioso, indescifrable
Risa de mujer

No sé si es caza o cazadora
Si es Diana o Afrodita o si es Brigitte
Stephanie de Mónaco, aquí estoy
Todo a su disposición (princesa)

Pobre de mí
Hago rimas así para ti
Y otro aparece
Y ni siquiera me escuchas

Se acabó, no voy a rimar nada
Ahora ve cómo salir
Que ni siquiera quiero saber más
Si encajará o me censurará (¿verdad?)

Y para ti te dejo solo
Mi mirada 43
Uno así, a mitad de lado
Saliendo, saliendo
Loco por ti
¡Qué pena!
¡Qué desperdicio!

Composição: Paulo Ricardo / Luiz Schiavon