Uma Multidão Rumo À Solidão
Ameaça constante
Vem da ZO
Sem boas nova!
Risco de morte!
Em campo!
Os muleque!
Rápido!
Em bando!
Proibida a passagem!
Só os bicho solto RZO, o som dos louco
Vim pra te dizer que favelado é precioso
E se a vida é injusta matamos uns leões à mais
E privilegiados que se acham mais que os outros
Vi os bico perguntar: Pra que os pretos servem?
Racista se curvar ao som do nosso rap!
Os que querem hoje provar que o funk não compete
São iguais aos que tentaram com Samba e Elvis Presley
O crack ta na rua, á viciar os moleque
A polícia que recebe faz que não percebe
Os nóia quando querem partem pra roubar
E o revidar de alguns pedestres faz morrer e matar
Quem vira o jogo não é especial
Mas você é especial
Pois está lutando em meio ao caos
Caos Pirituba, então é
Malandro bom sabe o que fala, quem não sabe não é
Numa terra de assassinos e corruptos
Maior medo que tenhamos liberdade
O poder sem a justiça é o fim do mundo
Opressão espalha corpos na cidade
Polícia é o que mais tem na rua
Criança na escola é raridade
Polícia é o que mais tem na rua
Criança na escola é raridade
Em São Paulo há luz e sombra
Do monstro que assombra
Uma multidão rumo a solidão
Em São Paulo há luz e sombra
Do monstro que assombra
Uma multidão rumo a solidão
Em São Paulo há luz e sombra
Do monstro que assombra
Uma multidão rumo a solidão
Em São Paulo há luz e sombra
Do monstro que assombra
Uma multidão rumo a solidão
São Paulo é mortal, é uma selva de pedra
Então a noite é fatal a violência impera
O amanhecer é um contraste de choros e velas
Assassinos invisíveis agem nas favelas
O número de mortes que justiceiros fazem nas ruas
Está muito mais acima do que as que se tornam públicas
Feridas que não sangram são mais doloridas
Não existe um remédio que cura alma ferida
A história vai mostrar que os piores momentos
Não foram as ações dos cuzão violento
Mas sim dos bons que continuam lento
Vendo tudo assim com indiferença, em silêncio
Meu irmão, os dessa geração
São os que se arrependerão
Das ações dos filhos do cão
Dos filhos da luz pela omissão
Enquanto seu espetáculo
For cassetetes e bombas
Políticos dão um jeito
E fica assim a mesma coisa
Numa terra de assassinos e corruptos
Maior medo que tenhamos liberdade
O poder sem a justiça é o fim do mundo
Opressão espalha corpos na cidade
Polícia é o que mais tem na rua
Criança na escola é raridade
Polícia é o que mais tem na rua
Criança na escola é raridade
Em São Paulo há luz e sombra
Do monstro que assombra
Uma multidão rumo a solidão
Em São Paulo há luz e sombra
Do monstro que assombra
Uma multidão rumo a solidão
Em São Paulo há luz e sombra
Do monstro que assombra
Uma multidão rumo a solidão
Em São Paulo há luz e sombra
Do monstro que assombra
Uma multidão rumo a solidão
Una Multitud Rumbo a la Soledad
Amenaza constante
Viene de la ZO
¡Sin buenas noticias!
Peligro de muerte
En el campo
Los chicos
¡Rápido!
En grupo
Prohibido el paso
Solo los animales sueltos RZO, el sonido de los locos
Vine a decirte que el favelado es valioso
Y si la vida es injusta matamos unos leones de más
Y privilegiados que se creen más que los demás
Vi a los blancos preguntar: ¿Para qué sirven los negros?
¡Racista que se inclina ante el sonido de nuestro rap!
Los que hoy quieren demostrar que el funk no compite
Son iguales a los que intentaron con Samba y Elvis Presley
El crack está en la calle, viciando a los chicos
La policía que recibe finge no darse cuenta
Los adictos cuando quieren se lanzan a robar
Y la reacción de algunos peatones hace morir y matar
Quien cambia el juego no es especial
Pero tú eres especial
Porque estás luchando en medio del caos
Caos Pirituba, entonces es
Malandro bueno sabe de qué habla, quien no sabe no es
En una tierra de asesinos y corruptos
El mayor miedo que tenemos es la libertad
El poder sin justicia es el fin del mundo
La opresión esparce cuerpos en la ciudad
Policía es lo que más hay en la calle
Niños en la escuela son rareza
Policía es lo que más hay en la calle
Niños en la escuela son rareza
En São Paulo hay luz y sombra
Del monstruo que aterra
Una multitud rumbo a la soledad
En São Paulo hay luz y sombra
Del monstruo que aterra
Una multitud rumbo a la soledad
En São Paulo hay luz y sombra
Del monstruo que aterra
Una multitud rumbo a la soledad
En São Paulo hay luz y sombra
Del monstruo que aterra
Una multitud rumbo a la soledad
São Paulo es mortal, es una selva de concreto
Entonces la noche es fatal, la violencia impera
El amanecer es un contraste de llantos y velas
Asesinos invisibles actúan en las favelas
El número de muertes que los justicieros hacen en las calles
Está mucho más arriba de las que se hacen públicas
Heridas que no sangran son más dolorosas
No existe un remedio que cure el alma herida
La historia mostrará que los peores momentos
No fueron las acciones de los idiotas violentos
Sino de los buenos que continúan lentos
Viendo todo así con indiferencia, en silencio
Hermano, los de esta generación
Son los que se arrepentirán
De las acciones de los hijos del demonio
De los hijos de la luz por la omisión
Mientras tu espectáculo
Sea porras y bombas
Los políticos arreglan las cosas
Y así queda todo igual
En una tierra de asesinos y corruptos
El mayor miedo que tenemos es la libertad
El poder sin justicia es el fin del mundo
La opresión esparce cuerpos en la ciudad
Policía es lo que más hay en la calle
Niños en la escuela son rareza
Policía es lo que más hay en la calle
Niños en la escuela son rareza
En São Paulo hay luz y sombra
Del monstruo que aterra
Una multitud rumbo a la soledad
En São Paulo hay luz y sombra
Del monstruo que aterra
Una multitud rumbo a la soledad
En São Paulo hay luz y sombra
Del monstruo que aterra
Una multitud rumbo a la soledad
En São Paulo hay luz y sombra
Del monstruo que aterra
Una multitud rumbo a la soledad