Cubango 2020 - Alexandre Simpatia e Cia
Oh mãe! Princesa da Mina
Mahin menina da nação Nagô
Vestiu a herança da raça... O ferro e a mordaça
Chegando à Bahia nas mãos do opressor
Em sua essência, força e resistência
Regavam a semente que em mim germinou
Cresci um lutador, com meus irmãos de dor
Contra a injustiça e a escravidão
Tesouro da branca ambição
A história não se desfez, com o sangue dos Malês
Corre em minhas veias, a chama guerreira
Alma da negra mulher brasileira
A pele escura seduz o olhar
Por cobiça, riqueza e ganância
Não é castigo, será maldição?
Ser Negro como a terra desse chão
Canaviais... Cafezais
Trabalho, suor e sofrimento
Lamento... Quem nasce livre por direito
Ter que provar de qualquer jeito
Que era sem dono e sem senhor (Libertador)
Libertador foi o valor que me agregou saber
E assim
Fiz aflorar enfim, sorrisos num lindo jardim
Bode? Talvez... Nunca burguês
Contra o cruel, fiz meu papel
Mesmo em memória colhi o que mereci
Ecoa um clamor por igualdade
Salve o poeta da liberdade
Rompendo os grilhões de todo algoz
Hoje a Cubango canta por nós!
Vencendo os grilhões e todo algoz
É Luis Gama a nossa voz!
Cubango 2020 - Alexandre Simpatia e Cia
Oh madre! Princesa de la Mina
Mahin niña de la nación Nagô
Vistió la herencia de la raza... El hierro y la mordaza
Llegando a Bahía en manos del opresor
En su esencia, fuerza y resistencia
Regaban la semilla que en mí germinó
Crecí como luchador, con mis hermanos de dolor
Contra la injusticia y la esclavitud
Tesoro de la ambición blanca
La historia no se deshizo, con la sangre de los Malês
Corre en mis venas, la llama guerrera
Alma de la mujer negra brasileña
La piel oscura seduce la mirada
Por codicia, riqueza y avaricia
¿No es castigo, será maldición?
Ser Negro como la tierra de este suelo
Cañaverales... Cafetales
Trabajo, sudor y sufrimiento
Lamento... Quien nace libre por derecho
Tener que probar de cualquier manera
Que era sin dueño y sin señor (Libertador)
Libertador fue el valor que me agregó saber
Y así
Hice florecer al fin, sonrisas en un hermoso jardín
¿Chivo? Quizás... Nunca burgués
Contra lo cruel, hice mi papel
Aun en memoria coseché lo que merecí
Resuena un clamor por igualdad
Salve al poeta de la libertad
Rompiendo las cadenas de todo verdugo
¡Hoy Cubango canta por nosotros!
Venciendo las cadenas y todo verdugo
¡Es Luis Gama nuestra voz!
Escrita por: Alexandre Simpatia / Flávio Back / Fred Lima / Jorge Vasconcelos. / Jr. Vidigal / Vanir Bachini / Vinicius Amaral