395px

Estácio de Sá 2025 - Márcio Alexandre y Cia

Samba Concorrente

Estácio de Sá 2025 - Márcio Alexandre e Cia

Os meus olhos viram coisas
E afirmo francamente
Qualquer um duvidaria
Eu vi fera meio gente, eu vi planta virar gente
Eu vi noite virar dia
Real ou fantasia não consigo distinguir
Seduzido mata adentro após soprar Yamandaci
Conheci Uirapuru, Jurupari… Uiara
Toda Riqueza de Ypure filha de Anhangá
Com permissão de Yara mãe matei a sede
Boiaçuquara… Dinaí olhos brilhantes
Ouvi dizer que no Reino dos urubus
Teve um bravo… Muito bravo
Que casou com Tamapú

Cabelos de fogo saindo do Jequitibá
Feitiçaria lançada pra atormentar
7 encantados guardiões da Floresta
Em Dons e Mendes a força ancestral manifesta

Que energia Surreal Ueee aaaa
Senti a cada festival Uuueee Aaaa
Me garanti caprichei na toada
Dancei com a porta bandeira na mata
Me deixa falar
O meu rugido é um alerta de preservação
Originários aqui ninguém solta a mão
Da natureza, do samba e do mundo
Meu povo é voz diversidade cultural
É Guerra ou Festa por motivo especial

Do São Carlos pra Amazonia
Da Amazonia a Avenida
Tem pajelança pra contar o que vivi
Sou leão do velho Estácio guerreiro empoderado
Com meu corpo engerado virei Guarini

Estácio de Sá 2025 - Márcio Alexandre y Cia

Mis ojos han visto cosas
Y lo afirmo francamente
Cualquiera dudaría
Vi bestia medio humano, vi planta convertirse en humano
Vi noche convertirse en día
Real o fantasía no puedo distinguir
Seducido, adentrándome tras soplar Yamandaci
Conocí a Uirapuru, Jurupari… Uiara
Toda la riqueza de Ypure, hija de Anhangá
Con permiso de Yara, madre, apagué la sed
Boiaçuquara… Dinaí, ojos brillantes
Escuché que en el Reino de los urubus
Hubo un valiente… Muy valiente
Que se casó con Tamapú

Cabellos de fuego saliendo del Jequitibá
Hechicería lanzada para atormentar
7 encantados guardianes de la Selva
En Dons y Mendes, la fuerza ancestral se manifiesta

Qué energía surrealista Ueee aaaa
La sentí en cada festival Uuueee Aaaa
Me aseguré, me lucí en la toada
Bailé con la portaestandarte en la selva
Déjame hablar
Mi rugido es una alerta de preservación
Originarios aquí, nadie suelta la mano
De la naturaleza, del samba y del mundo
Mi gente es voz, diversidad cultural
Es guerra o fiesta por motivo especial

De San Carlos a la Amazonía
De la Amazonía a la Avenida
Hay pajelanza para contar lo que viví
Soy león del viejo Estácio, guerrero empoderado
Con mi cuerpo engendrado, me convertí en Guarini

Escrita por: Márcio Alexandre / Waltinho Honorato / Allan Da Doca / Paulinho Da Lins / Jean Baratão / T'nem / Sandro Compositor / Wilsão / Thiago Rodrigues.