Mangueira - Samba-Enredo 2006
Vou navegar
Com a minha Estação Primeira
Nas águas da "integração", chegou Mangueira
Opará rio-mar, o nativo batizou
Quem chamou de São Francisco foi navegador
Na serra, ele nasce pequenino
Ilumina o destino, vai cumprir sua missão
Se expande pra mostrar sua grandeza
Gigante pela própria natureza
A carranca na mangueira vai passar
Minha bandeira tem que respeitar
Ninguém desbanca minha embarcação
Porque o samba é minha oração
Beleza o bailar da piracema
Cachoeiras, um poema à preservação
Lendas ilustrando a história
Memórias do valente Lampião
Mercado flutuante, um constante vai-e-vem
Violeiro, sanfoneiro, que saudade do meu bem
O sabor desse tempero, eu quero provar
Graças à irrigação, o chão virou pomar
E tem frutas de primeira pra saborear
Um brinde à exportação, um vinho pra comemorar
O velho Chico! É pra se orgulhar
O sertanejo sonhou
Banhou de fé o coração
E transbordou em verde-e-rosa
A esperança do sertão
Mangueira - Samba-Enredo 2006
Voy a navegar
Con mi Estación Primera
En las aguas de la 'integración', llegó Mangueira
Opará río-mar, el nativo bautizó
Quien lo llamó San Francisco fue navegante
En la sierra, nace pequeñito
Ilumina el destino, va a cumplir su misión
Se expande para mostrar su grandeza
Gigante por su propia naturaleza
La carranca en la mangueira va a pasar
Mi bandera hay que respetar
Nadie desbanca mi embarcación
Porque el samba es mi oración
Hermoso el bailar de la piracema
Cascadas, un poema a la preservación
Leyendas ilustrando la historia
Recuerdos del valiente Lampião
Mercado flotante, un constante vaivén
Guitarrista, acordeonista, qué añoranza de mi amor
El sabor de este condimento, quiero probar
Gracias a la irrigación, el suelo se convirtió en huerto
Y tiene frutas de primera para saborear
Un brindis a la exportación, un vino para celebrar
¡El viejo Chico! Es para enorgullecerse
El sertanejo soñó
Bañó de fe el corazón
Y desbordó en verde y rosa
La esperanza del sertón