Mangueira - Samba-Enredo 2002
[Enredo: Brazil Com Z é Pra Cabra da Peste, Brasil Com S é a Nação do Nordeste]
Vou invadir o Nordeste
Seu cabra da peste
Sou Mangueira
Com forró e xaxado
O filho do chão rachado
Vem com a Estação Primeira
Mangueira encanta
E canta a história que o povo faz, ô, ô, ô, ô
Vem mostrar a nação do valente sertão
De guerras e de sonhos imortais
A cada invasão, uma reação
Pra cada expedição, um brado surgia
Brilhou o sol no sertão
À luz de um novo dia
Lendas e crendices
Mistérios que vêm ao luar
No Velho Chico naveguei, com meu cantar
No canto e na dança
No pecado ou na fé, vou seguir no arrasta-pé
Deixa o povo aplaudir
Ao som da sanfona
Vou descendo a ladeira
Com o trio da Mangueira
Doce Cartola, sua alma está aqui
Padim, Padre Ciço, faça chover alegria
Pra que cada gota seja o pão de cada dia
Jogo flores ao mar pra saudar Iemanjá
E na lavagem do Bonfim, eu peço axé
Terra encantada e predestinada
Tua beleza não tem fim
Brasil, no coração eu levo paz
Pau-de-arara nunca mais
Vou invadir o nordeste
Seu cabra da peste
Sou Mangueira
Som forró e xaxado, o filho do chão rachado
Vem com a Estação Primeira
Mangueira - Samba-Enredo 2002
[Theme: Brazil with Z is for the Tough Guy, Brazil with S is the Nation of the Northeast]
I'm going to invade the Northeast
You tough guy
I'm Mangueira
With forró and xaxado
The son of the cracked ground
Comes with the First Station
Mangueira enchants
And sings the story that the people make, oh, oh, oh, oh
Come show the nation of the brave backlands
Of wars and immortal dreams
With each invasion, a reaction
For each expedition, a shout arose
The sun shone in the backlands
In the light of a new day
Legends and superstitions
Mysteries that come in the moonlight
I sailed on the Old Chico, with my singing
In singing and dancing
In sin or in faith, I'll keep going in the forró
Let the people applaud
To the sound of the accordion
I'm going down the hill
With Mangueira's trio
Sweet Cartola, your soul is here
Padim, Padre Ciço, make it rain joy
So that each drop is the bread of each day
I throw flowers into the sea to greet Yemanja
And in the washing of Bonfim, I ask for axé
Enchanted and predestined land
Your beauty has no end
Brazil, in my heart I carry peace
Never again Pau-de-arara
I'm going to invade the Northeast
You tough guy
I'm Mangueira
With forró and xaxado, the son of the cracked ground
Comes with the First Station