395px

Salgueiro - Samba-Enredo 1976

Samba-Enredo

Salgueiro - Samba-Enredo 1976

Salgueiro - Samba-Enredo 1976
Djalma Sabiá
VALONGO

Lá no seio d'África vivia
Em plena selva o fim de sua monarquia.
Terminou o guerreiro
No navio negreiro,
Lugar do seu lazer feliz.
Veio cativo povoar nosso país,
Seguiu do cais do Valongo,
No Rio de Janeiro,
Com suas tribos chegando.
Foi o chão cultivando
Sob o céu brasileiro.
Nações Haussá, Gegê e Nagô,
Negra Mina e Ângela,
Gente escrava de Sinhô.
Foram muitas suas lutas
Para integração,
Inda hoje
Desenvolveu
Desenvolvendo esta Nação,
Sua cultura, suas músicas e danças
Reúnem aqui suas lembranças.
O negro assim alcançou
A sua libertação
E seus costumes, abraçou
Nossa civilização.
Ô-ô-ô-ô, quando o tumbeiro chegou,
Ô-ô-ô-ô, o negro se libertou

Salgueiro - Samba-Enredo 1976

Salgueiro - Samba-Enredo 1976
Djalma Sabiá
VALONGO

En el seno de África vivía
En plena selva el fin de su monarquía.
Terminó el guerrero
En el barco negrero,
Lugar de su feliz ocio.
Vino como esclavo a poblar nuestro país,
Salió del muelle de Valongo,
En Río de Janeiro,
Con sus tribus llegando.
Fue cultivando la tierra
Bajo el cielo brasileño.
Naciones Haussá, Gegê y Nagô,
Negra Mina y Ângela,
Gente esclava de Sinhô.
Fueron muchas sus luchas
Para integración,
Aún hoy
Desarrolló
Desarrollando esta Nación,
Su cultura, sus músicas y danzas
Reúnen aquí sus recuerdos.
El negro así alcanzó
Su liberación
Y abrazó sus costumbres
Nuestra civilización.
Ó-ó-ó-ó, cuando el barco negrero llegó,
Ó-ó-ó-ó, el negro se liberó

Escrita por: