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Reino Unido de la Libertad - Samba-Enredo 2019

Samba-Enredo

Reino Unido da Liberdade - Samba-Enredo 2019

[Enredo: Tambores, Crenças e Costumes Afro-Brasileiros – A Benção Mãe Zulmira]

Eu vou descer o morro espalhando axé!
Ogã toca aê o rumpilé
Sou Reino Unido, afro brasileiro
Zulmira é mãe do meu terreiro

Olorum, meu canto é de liberdade
Eu vou enfeitar de verde e branco
A mais bela passarela da cidade
Festejar a chama e perpetuar
A alegria do Erê faz purificar
Invocar a força e a magia
Majestosa fantasia para exaltar
O negro que nos porões sofreu cruzando o mar
Ogum guerreiro fez acreditar
Que noutro dia o sol ia brilhar
Hoje sou rei, vou festejar, vem meu povo, vem sambar

Eparrei yansã, oiá
Santa bárbara vem nos abençoar
Água de cheiro pra baiana me benzer
A furiosa faz meu corpo estremecer

Gigante é a tradição, a arte, a história
Tão viva na memória
Não há chicote que me impeça de sonhar
De bater o meu tambor, firmar ponto no Conga
Tão gostoso é feijoada, o mugunzá
Tem lundu, maracatu para dançar
Berimbau na capoeira (capoeira, capoeira)
O povo do morro não é de brincadeira
Ser negro é ser protagonista
Ter ponto de vista, não foge da luta
O Deus é pai, somos irmãos, todos iguais
Sem distinção, verdade absoluta

Reino Unido de la Libertad - Samba-Enredo 2019

[Trama: Tambores, creencias y costumbres afrobrasileñas – La bendición de Madre Zulmira]

¡Voy bajando la colina extendiendo axé!
Ogã, toca el rumpilé
Soy británico, afrobrasileño
Zulmira es la madre de mi terreiro

Olorum, mi canción es de libertad
Lo decoraré en verde y blanco
El paseo más bonito de la ciudad
Celebra la llama y perpetúala
La alegría de Erê purifica
Invocar fuerza y magia
Fantasía majestuosa para exaltar
El hombre negro que sufrió en las bodegas cruzando el mar
Ogum el guerrero hizo creer
Que otro día brille el sol
Hoy soy rey, voy a celebrar, ven mi gente, ven samba

Hola, Eparrei Yansã
Santa Bárbara viene a bendecirnos
Agua perfumada para que la mujer bahiana me bendiga
La furia hace que mi cuerpo tiemble

La tradición, el arte y la historia son gigantes
Tan vivo en la memoria
No hay látigo que me impida soñar
Para tocar mi tambor, para mantenerme firme en la conga
La feijoada y la mugunzá están riquísimas
Hay lundu, maracatu para bailar
Berimbau en capoeira (capoeira, capoeira)
La gente del cerro no es ninguna broma
Ser negro es ser protagonista
Teniendo un punto de vista, no huyas de la lucha
Dios es padre, somos hermanos, todos iguales
Sin distinción, verdad absoluta

Escrita por: Bosquinho Poeta / Clenio Franciné / Elvys de Paula / Herlon Muleque do Banjo / Marileu Jorge Varela / Marquinhos Negritude / Ney Butika / Wanderley Freitas / Willian Pimentel