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São Clemente - Samba-Enredo 2001

Samba-Enredo

São Clemente - Samba-Enredo 2001

Faz a festa, me abraça
Põe champanhe na taça
A São Clemente é alegria
Vem no peito e na raça
Sacudindo a massa
Na explosão da bateria
Cantei, ah ! Como cantei
Eu alertei, eu critiquei, amor
Jeito moleque, brincalhão eu vou
Tentando melhorar esse país (pra ser feliz)

O meu grito ecoou
E aí, o que mudou ?
Mas não desisto
Sou guerreiro lutador
Se correr o pardal pega
Se ficar o ladrão come
Onde a coisa vai parar ?

Tô sem terra, tô sem ninho
Qual será o meu caminho?
Quero casa pra casar

Tá na hora de curar minha saúde
Quem tem plano fica pobre
E o pobre que se cuide
Hoje o Capitão de Asfalto
Tomou de assalto as manchetes de jornal
Marginalizado
Virou culpado da tragédia social

E o meu povão do carnaval
Não pode mais participar
No troca-troca deu lugar
Para o turista delirar
A solução então
É investir na educação
Criar emprego
Para libertar essa nação

São Clemente - Samba-Enredo 2001

Haz la fiesta, abrázame
Pon champán en la copa
São Clemente es alegría
Viene del corazón y la garra
Sacudiendo la multitud
En la explosión de la batería
¡Canté, ah! Como canté
Advertí, critiqué, amor
Estilo chico, bromista, ahí voy
Intentando mejorar este país (para ser feliz)

Mi grito resonó
Y entonces, ¿qué cambió?
Pero no me rindo
Soy un guerrero luchador
Si corres, el gorrión atrapa
Si te quedas, el ladrón come
¿Dónde va a parar esto?

Estoy sin tierra, sin nido
¿Cuál será mi camino?
Quiero casa para casarme

Es hora de curar mi salud
Quien tiene plan se vuelve pobre
Y el pobre que se cuide
Hoy el Capitán de Asfalto
Tomó por asalto los titulares de periódico
Marginado
Se convirtió en culpable de la tragedia social

Y mi gente del carnaval
Ya no puede participar más
En el trueque dio lugar
Para que el turista delire
La solución entonces
Es invertir en la educación
Crear empleo
Para liberar a esta nación

Escrita por: Eugênio Leal / Fábio Chrispim / Paulo Renato / Rodrigo Índio