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Somos los Ases

Sérgio Dall'orto

Somos os Ás

Não, não satisfaz
Suas medidas que nos tornam tão desiguais
Nós somos muito, muito mais
Que meros carnavais
Somos o ás
De tudo que se vai, produto do que se faz
Muito mais que carnavais
Que a tragédia dos telejornais
Sobrenaturais, seres temperamentais
Mais preciosos que o petróleo dos pré-sais
Que todo ouro que roubaram das minas gerais

E toda fé que já impuseram aos nossos tribais
Jamais superficiais
Somos o ás, radicais e anticonstitucionais
Seus animais
Aí, não queremos seus favores teatrais
Seus animais, não queremos seus favores

Beleza é miscigenação de cores
E os interesses convergindo pra pontos iguais
Pra liberdade, igualdade, fraternidade
E paz
Revolução pro nosso povo, novos ideais

Meu senhor, só se não for te pedir demais
Que a felicidade sejam linhas exponenciais
E as vontades sejam equilaterais
Meu senhor, só se não for te pedir demais
Sei que emissoras são regimes ditatoriais
E nós não somos criaturas experimentais

Somos todo o futuro, produto do que se faz
Mas é que já não satisfaz
Suas medidas que nos tornam tão desiguais
Nós somos muito, muito mais
Que bunda, futebol e carnavais

Somos o ás, o trunfo tá na mão de quem quer
De tudo que se vai, algo novo que se traz
Muito mais que litorais, ou o combustível dos canaviais
Meu senhor, só se não for te pedir demais
Meu senhor, só se não for te pedir demais
Lave essas fardas paradoxais de homens estranhos
Tão violentos, cães estatais, seus animais
Aí, não queremos seus favores teatrais
Seus animais

Na verdade esses seus favores
Já não me satisfazem mais
Suas medidas que nos tornam tão desiguais
Nós somos muito, muito mais
Que meros carnavais

Somos los Ases

No, no satisface
Tus medidas que nos hacen tan desiguales
Nosotros somos mucho, mucho más
Que simples carnavales
Somos los ases
De todo lo que se va, producto de lo que se hace
Mucho más que carnavales
Que la tragedia de los noticieros
Sobrenaturales, seres temperamentales
Más valiosos que el petróleo de los pre-sal
Que todo el oro que robaron de las minas generales

Y toda fe que impusieron a nuestros tribales
Nunca superficiales
Somos los ases, radicales y anticonstitucionales
Tus animales
Ahí, no queremos tus favores teatrales
Tus animales, no queremos tus favores

La belleza es la mezcla de colores
Y los intereses convergen hacia puntos iguales
Por la libertad, igualdad, fraternidad
Y paz
Revolución para nuestro pueblo, nuevos ideales

Mi señor, solo si no es pedirte demasiado
Que la felicidad sean líneas exponenciales
Y los deseos sean equiláteros
Mi señor, solo si no es pedirte demasiado
Sé que las emisoras son regímenes dictatoriales
Y nosotros no somos criaturas experimentales

Somos todo el futuro, producto de lo que se hace
Pero ya no satisface
Tus medidas que nos hacen tan desiguales
Nosotros somos mucho, mucho más
Que traseros, fútbol y carnavales

Somos los ases, el triunfo está en la mano de quien lo quiere
De todo lo que se va, algo nuevo que se trae
Mucho más que litorales, o el combustible de los cañaverales
Mi señor, solo si no es pedirte demasiado
Mi señor, solo si no es pedirte demasiado
Lava esas túnicas paradójicas de hombres extraños
Tan violentos, perros estatales, tus animales
Ahí, no queremos tus favores teatrales
Tus animales

En realidad, esos favores tuyos
Ya no me satisfacen más
Tus medidas que nos hacen tan desiguales
Nosotros somos mucho, mucho más
Que simples carnavales

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