O Filho Pródigo

O mundo me deu flores quando lá cheguei
Todos os prazeres lá eu encontrei
Não pude ver os laços e quantos embaraços
Me esperavam, e me entreguei

Um dia eu acordei sem paz
Meu coração, jogado à própria sorte e à solidão
Lembrando do meu pai
E a dor no seu olhar quando eu parti
Eu resolvi voltar e aos seus pés me humilhar dizendo:

Senhor, não mereço teu perdão
Como o teu servo mais humilde quero ser
Teu amor, só agora percebi
É a riqueza que de todas mais preciso ter
Com ternura me abraçou, os meus erros esqueceu
E em festa meu regresso anunciou
Quem no mundo pode dar, sem recompensa esperar
Uma tão marcante prova de amor

El hijo pródigo

El mundo me dio flores cuando llegué allí
Todos los placeres allí encontré
No podía ver las corbatas y cuántas vergüenzas
Me estaban esperando, y me entregué

Un día me desperté sin paz
Mi corazón, arrojado a su propio destino y soledad
Recordando a mi padre
Y el dolor en tus ojos cuando me fui
Decidí volver y a tus pies para humillarme diciendo

Señor, no merezco tu perdón
Como tu más humilde sirviente quiero ser
Tu amor, me acabo de dar cuenta
Es la riqueza que más necesito tener
Me abrazó tiernamente, mis errores se olvidaron
Y en celebración anuncié mi regreso
¿Quién en el mundo puede dar sin recompensa esperar
Una prueba tan sorprendente de amor

Composição: Sérgio Lopes