Disritmia

Eu quero me esconder debaixo
Dessa sua saia prá fugir do mundo.
Pretendo também me embrenhar
No emaranhado desses seus cabelos.

Preciso transfundir teu sangue
Pro meu coração, que é tão vagabundo.
Me deixa te trazer num dengo
Prá num cafuné fazer os meus apelos. (2x)

Eu quero ser exorcizado
Pela água benta desse olhar infindo.
Que bom é ser fotografado,
Mas pelas retinas desses olhos lindos.

Me deixe hipnotizado, prá acabar de vez
Com essa disritmia.
Vem logo! Vem curar seu nego
Que chegou de porre lá da boemia. (2x)

Eu quero me esconder debaixo
Dessa sua saia prá fugir do mundo.
Pretendo também me embrenhar
No emaranhado desses seus cabelos.

Preciso transfundir teu sangue
Pro meu coração, que é tão vagabundo.
Me deixa te trazer num dengo
Prá num cafuné fazer os meus apelos. (3x)

Disritmia

Quiero esconderme debajo
De tu falda para escapar del mundo.
También pretendo adentrarme
En el enredo de tus cabellos.

Necesito transfundir tu sangre
A mi corazón, que es tan vagabundo.
Déjame traerte con cariño
Para hacer mis súplicas en un cafuné. (2x)

Quiero ser exorcizado
Por el agua bendita de esa mirada infinita.
Qué bueno es ser fotografiado,
Pero por las retinas de esos ojos hermosos.

Déjame hipnotizado, para acabar de una vez
Con esta disritmia.
¡Ven pronto! Ven a curar a tu negro
Que llegó borracho de la bohemia. (2x)

Quiero esconderme debajo
De tu falda para escapar del mundo.
También pretendo adentrarme
En el enredo de tus cabellos.

Necesito transfundir tu sangre
A mi corazón, que es tan vagabundo.
Déjame traerte con cariño
Para hacer mis súplicas en un cafuné. (3x)

Composição: Martinho da Vila