Viva Por Mim

Sequelas de uma loucura. Mazelas ainda sem cura
Enquanto luto contra o louco fruto dessa vida dura
Pode chorar, implorar, pedir pelo amor de Deus
Culpar quem tá do lado que os erros ainda são seus

Por mais que cada pensamento pese uma tonelada
Reze, irmão!
Peça de volta a mulher amada.
Se tem uma crençã crê, não é só o que o olho vê
Sentir, pra entender, que enxergar é perceber

Caminhar é correr, então, se acostuma
Você vale o que tem, e não é ninguém se você não tem porra nenhuma.
Faz seu corre, que aqui o próximo ri enquanto você morre
Quer viver? Pelo menos faz uma pra não morrer

Terra de cego, guerra do ego
Mata os irmãos, vai no caixão pra ver se tá bem firme os pregos
Povo sem crença, não vê diferença
Que se foda, Jão
É o sistema e você só tá de esquema nessa porra toda

Aprisionado às consciências
Sapiência, hoje nada comparado
Ao lado que me visita. Me apresento nada isento no mundão
Minha lucidez não tem assento nesse bonde

Verdade se esconde, mais nada importa
Atrofiados somos. Sentido algum, rapaz comum
Apego algum e zelo escasso, por hora
A causa, à consciência e sua conduta, outro maço

Traço o plano além do que?
Dinheiro a se dever fórmulas a descobrir
Estar aqui não ser daqui sem notar ação esquerda ao repulsar
Da real de dói, corrói
Faz mal pensar

Destrói, desilusão no alicerce terreno
Longe do pleno, e ainda à mercê do fracasso
Tragando a babilônia num instante de inconsciência
A consequência por aqui uns chamam de fardo amargo

Escuta a luta, mão suja indigna da graça
Porém ciente da verdade absoluta
É o que traça meu amanhã, nossa luta é quase vã
No momento, sanidade em coma num chão de lamento

Impotência frente a decadência, me condeno
Ri, mas não desacredita
A cada dose de veneno
Num mundo distante, imundo e abundante
Do que nos desgraça, traço plano subverter

Sem ter pra ser, assim, depois fazer
O passar é impessoal, foi mal
Viva por mim não por você

Vive por mí

Secuelas de locura. Mazelas aún sin curar
Mientras lucho contra el fruto loco de esta dura vida
Puedes llorar, suplicar, pedir por el amor de Dios
Culpa a los que están en el lado de que los errores siguen siendo tuyos

Por mucho que cada pensamiento pesa una tonelada
¡Reza, hermano!
Pregúntale a la amada mujer
Si usted tiene una creencia que usted cree, no es sólo lo que el ojo ve
Sentir, entender, que ver es percibir

Caminar es correr, así que acostumbre a ella
Vales lo que tienes, y no eres nadie si no tienes nada
Haz tu carrera, aquí las próximas risas mientras mueres
¿Quieres vivir? Al menos haz uno para que no mueras

Tierra de los ciegos, guerra del ego
Mata a los hermanos, entra en el ataúd a ver si los clavos están apretados
Las personas sin creencia, no ven diferencia
Al diablo, Jam
Es el sistema, y estás planeando toda esta basura

Atrapado a las conciencias
Sapiencia, hoy nada comparado
Al lado me visitarás. No me presento nada exento en el mundo
Mi lucidez no tiene asiento en este tranvía

La verdad se esconde, nada más importa
Estamos atrofiados. No tiene sentido, chico común
Sin apego y escaso celo por la hora
La causa, a la conciencia y su conducta, otra manada

¿Dando el plan más allá de qué?
Dinero a ser adeudado fórmulas para descubrir
Estar aquí no es de aquí sin notar la acción izquierda mientras repulsas
De lo real duele, se corroe
Es malo pensar

Destruye, desilusión en la base terrenal
Lejos de la plenitud, y aún a merced del fracaso
Derribar Babilonia en un instante de inconsciencia
La consecuencia por aquí algunos lo llaman una carga amarga

Escucha la lucha, mano sucia indigna de gracia
Pero consciente de la verdad absoluta
Es lo que mi mañana, nuestra lucha es casi vana
Ahora mismo, cordura comatosa en un piso de lamentos

La impotencia frente a la decadencia, me condeno a mí mismo
Ríete, pero no desacredites
Con cada dosis de veneno
En un mundo lejano, sucio y abundante
Que nos deshonra, plan de seguimiento subvertir

Sin tener que ser, como, entonces hacer
El paso es impersonal, mi culpa
Vive para mí, no para ti

Composição: Sintese