395px

Hijo del Tiempo

Sistema Falido

Filho do Tempo

Filho do tempo, filho do vento, filho do mar
Sou do beco do beco, um negro lanceiro, guerreiro do batuque do bumbo legueiro
E o terreiro que cansa da lança que dança, a riqueza a pobreza
Da sorte do azar, um filho do verde da mata queimada
Uma esperança, mais um sonho uma vontade de viver
E crescerão sem saber do medo que vão ter
A classe política é sempre piada
Você se matando e eles dando risada
Na periferia continua a guerrilha
Liberdade é perdida pagando com a vida
Guerra que mata, mulheres que choram e homens que lutam
Minha rua de terra, minha vila, minha vida
Saudade que não tem remédio nem cura
Não tem, não, não
Não tem remédio nem cura
Não tem
Não tem remédio nem cura
Não tem remédio nem cura
Não tem remédio nem cura

Evolução do homem respeito faz parte
Seleção natural Tsunami é arte
Maremoto, vulcão, terremoto, desastre
Muita bala perdida destruindo sua família

Sua voz de justiça não omite, suplica
Destruindo apagando, silenciando a chacina
Chico Mendes foi morto por dizer o que sabia
Seringueiro da mata na Amazônia há cobiça
No cangaço te matam te jogam na catinga
Onde está Lampião pra fazer a justiça
Pra fazer a justiça, justiça

Sua voz de justiça não omite suplica
Sua voz de justiça não omite suplica
Sua voz de justiça não omite suplica, suplica, suplica

Filho do Sol, do fogo e do ar
Filho da noite morrer ou matar

Sua voz de justiça não omite suplica
Sua voz de justiça não omite suplica
Sua voz de justiça não omite suplica, suplica, suplica

Hijo del Tiempo

Hijo del tiempo, hijo del viento, hijo del mar
Soy del callejón, un negro lancero, guerrero del ritmo del tambor alegre
Y el patio que se cansa de la lanza que baila, la riqueza, la pobreza
Del azar, un hijo del verde del bosque quemado
Una esperanza, otro sueño, una voluntad de vivir
Y crecerán sin saber el miedo que tendrán
La clase política siempre es una broma
Te estás matando y ellos se ríen
En la periferia continúa la guerra
La libertad se pierde pagando con la vida
Guerra que mata, mujeres que lloran y hombres que luchan
Mi calle de tierra, mi villa, mi vida
Nostalgia que no tiene remedio ni cura
No tiene, no, no
No tiene remedio ni cura
No tiene
No tiene remedio ni cura
No tiene remedio ni cura
No tiene remedio ni cura

La evolución del hombre, el respeto es parte
Selección natural, el tsunami es arte
Tsunami, volcán, terremoto, desastre
Muchas balas perdidas destruyendo tu familia

Tu voz de justicia no se calla, suplica
Destruyendo, apagando, silenciando la masacre
Chico Mendes fue asesinado por decir lo que sabía
Seringuero de la selva en la Amazonia, hay codicia
En el cangaço te matan, te tiran en la maleza
¿Dónde está Lampião para hacer justicia?
Para hacer justicia, justicia

Tu voz de justicia no se calla, suplica
Tu voz de justicia no se calla, suplica
Tu voz de justicia no se calla, suplica, suplica, suplica

Hijo del Sol, del fuego y del aire
Hijo de la noche, morir o matar

Tu voz de justicia no se calla, suplica
Tu voz de justicia no se calla, suplica
Tu voz de justicia no se calla, suplica, suplica, suplica

Escrita por: Emerson Pé L.J.R