Minha sina serpentina
me chama antes do estouro da última marcha de carnaval
mas não me espera com as malas prontas, não desponta 'inda o sol
escuta mais esse batuque, vê meu pé na areia fina
tira essa sandália, vem dançar, é noite ainda
toma tua sina, minha, e me ensina a amanhecer
teço minha sina, tua, e te ensino a anoitecer.....
amanhecer anoitecer
eu te ensino tu me ensinas
minha sina serpentina
sol no meu ganzá lua na tua retina
se a lua ainda sorri o seu sorriso casual
que o mar espere um pouco mais ser coroado pelo sol
a flor da aurora que me dê mais pelo menos uma hora
a noite é nossa e a bossa só começa agora
toma tua sina, minha, e me ensina a amanhecer
teço minha sina, tua, e te ensino a anoitecer.....
amanhecer anoitecer
eu te ensino tu me ensinas
minha sina serpentina
sol no meu ganzá lua na tua retina
Mi destino serpenteante
llámame antes del estallido del último desfile de carnaval
pero no me esperes con las maletas listas, el sol aún no despunta
escucha este ritmo, mira mis pies en la fina arena
déjate de sandalias, ven a bailar, la noche aún es joven
toma tu destino, el mío, y enséñame a amanecer
tejo mi destino, el tuyo, y te enseño a anochecer.....
amanecer anochecer
yo te enseño tú me enseñas
mi destino serpenteante
sol en mi güiro luna en tu retina
si la luna aún sonríe con su sonrisa casual
que el mar espere un poco más para ser coronado por el sol
que la flor del alba me dé al menos una hora más
toda la noche es nuestra y la bossa apenas comienza ahora
toma tu destino, el mío, y enséñame a amanecer
tejo mi destino, el tuyo, y te enseño a anochecer.....
amanecer anochecer
eu te ensino tu me ensinas
mi destino serpenteante
sol en mi güiro luna en tu retina
Escrita por: Anatole Klapouch / Paula Vitola